De olho em 2017, São Paulo foca em reforços para o ataque
Sem risco de rebaixamento e com chances remotas de conquistar uma vaga na Libertadores pelo Campeonato Brasileiro, o São Paulo já se planeja para 2017. A palavra de ordem na diretoria tricolor é ir ao mercado e realizar contratações de peso, com enfoque no setor de ataque, carente de boas opções desde a saída do argentino Jonathan Calleri.
Alguns nomes foram ventilados nos corredores do Morumbi nas últimas semanas, mas a única certeza é a chegada de Wellington Nem por empréstimo de um ano. Em conversa informal com a imprensa após o treino desta terça, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, confirmou que o Tricolor iniciou as conversas com o Al-Nasr, dos Emirados Árabes, pelo atacante Nilmar, mas ainda não obteve resposta.
Outro possível nome é o de Willian, atualmente no Cruzeiro. O jogador, que é são-paulino de infância, agrada à diretoria, mas ainda não conversou com o clube. Segundo Leco, o Tricolor vai esperar a definição da permanência da Raposa na Série A do Brasileirão para avaliar a situação.
O presidente e o diretor executivo Marco Aurélio Cunha confirmaram que o São Paulo buscará de dois a três reforços de peso para a nova temporada, evitando contratações consideradas "baixas". Nomes para o setor ofensivo são prioridade, afinal, o Tricolor tem o sexto pior ataque do Brasileirão, com 36 gols marcados.
Atualmente, o São Paulo conta com três opções de centroavante: Chávez, Gilberto e o garoto Pedro, recém-chegado das categorias de base. Para os lados de campo, o técnico Ricardo Gomes tem David Neres, Luiz Araújo e Kelvin, além do lesionado Ytalo, que não atua mais pelo Tricolor em 2016.