Com geração bem cotada, Brasil vai perseguir hegemonia Sub-17
Únicos times três vezes campeão do Mundial Sub-17, Brasil e Nigéria disputam a competição a partir do próximo mês atrás da hegemonia histórica. A Seleção Brasileira, já convocada por Alexandre Gallo, mandará a campo uma geração muito bem cotada. Os jogadores nascidos em 1997 e principalmente em 1996 são os atuais campeões do Sul-Americano Sub-15.
Sob o comando de Marquinhos Santos, que hoje comanda o Coritiba no Campeonato Brasileiro, a Seleção atropelou os adversários em território uruguaio. Foram sete partidas e o Brasil teve seis vitórias e um empate na ocasião. Boa parte daqueles jogadores seguem no Brasil, agora Sub-17.
O goleiro Marcos, do Fluminense, é um exemplo. Neste ano, foi até inscrito por Abel Braga na Copa Libertadores. Ainda entre titulares, o zagueiro são-paulino Lucas Silva já era um dos destaques da então Seleção Sub-15 que também tinha o vascaíno Danilo no meio-campo. Também do Vasco, o meia Matheus Índio era uma das referências no time.
Ainda há três jogadores de ataque que faziam parte do grande time brasileiro campeão do Sul-Americano Sub-15: Caio Rangel, do Flamengo, e Mosquito, ex-Vasco e hoje no Atlético-PR, eram titulares da equipe. Este último, por sinal, foi o artilheiro da competição. Kenedy, do Fluminense, era seu reserva, mas cresceu de produção nos juvenis e hoje é referência no time de Alexandre Gallo.
A tentativa desses e outros jogadores chamados pelo treinador será repetir as temporadas 1997, 1999 e 2003, quando o Brasil ficou com o título do Mundial Sub-17. Ronaldinho foi a grande revelação do primeiro título e Adriano se tornou o jogador mais importante da geração seguinte. Da terceira conquista, nenhuma grande revelação se confirmou. O mais famoso do time, atualmente, é Arouca, do Santos.