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Maior promessa americana tem futebol no DNA e idolatra Kaká

Representante da 3ª geração de família que fez nome no futebol, Emerson Hyndman é apontado como craque do futuro dos EUA

9 jun 2015 - 08h37
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Nascido no Texas, Emerson Hyndman foi apresentado ao mundo do futebol ainda na infância, por volta dos seis anos, incentivado pelo pai Tony Hyndman - jogador talentoso do esporte que teve a carreira encerrada após uma lesão – e pelo avô Schellas Hyndman – renomado treinador nos Estados Unidos. Com futebol no sangue, ele brilhou cedo, e aos 11 anos já atraía atenção de técnicos e da mídia. Como meio-campista do Mundial Sub-20 disputado na Nova Zelândia, foi escalado para todos os jogos da primeira fase e marcou dois gols pela equipe de um país que pretende cada vez mais se consolidar no futebol.

O mérito de suas conquistas ele oferece ao pai e avô. “Meu pai é parte do meu sucesso, me ajudou a crescer e vê parte dele em mim, ele quer que eu evolua”, contou em entrevista ao Terra o jogador de 18 anos.

Tony costumava passar horas treinando o filho, assistindo jogos e mostrando diferentes táticas a Emerson, além de apoiar a carreira no esporte, contou o atleta. O avô, na época treinador do time da Southern Methodist University, e mais tarde do FC Dallas, era outro convite para a profissão. No entanto, foi o talento o fator decisivo e aos 11 anos Emerson se destacou no campeonato Sub-14, jogando contra meninos de dois a três anos mais velhos.

Emerson Hyndman é o capitão da seleção Sub-20 norte-americana
Emerson Hyndman é o capitão da seleção Sub-20 norte-americana
Foto: Hannah Peters FIFA / Getty Images

Cerca de quatro anos depois, já com o pensamento se repetindo "futebol é minha vida", ele se viu fazendo as malas, deixando a família para trás e embarcando na primeira experiência internacional. Emerson foi convidado para fazer parte do juvenil Fulham Futebol Clube, em Londres. “Foi muito difícil ter que sair de casa aos 15 anos e morar longe da minha família. Eles me apoiaram por um lado, mas ficaram inseguros por outro”, contou. Hoje, ao olhar para trás ele tem certeza que tomou a decisão certa: “estou seguindo o caminho que eu quero, estou muito feliz”, acrescentou. 

Dois anos depois, em 2013, a performance de Emerson foi reconhecida com seu primeiro contrato profissional para o Fulham, válido até 2016. Mas foi no último ano, em 2014, que ele teve um presente “inesquecível”: a convocação do treinador da seleção norte-americana, Jurgen Klinsmann, para jogar contra a República Checa. Em campo pelo time nacional, o jovem, 18 anos, agradou técnicos e torcedores. “Foi uma grande conquista, um sonho que eu tinha desde criança”, comentou sobre representar os Estados Unidos. Atual capitão da seleção norte-americana na Copa Sub-20, ele promete mais feitos nas próximas semanas. 

Emerson Hyndman em ação pelo Fullham: boa capacidade defensiva
Emerson Hyndman em ação pelo Fullham: boa capacidade defensiva
Foto: Clint Hughes / Getty Images

“Estou com foco no presente, não sei o que será em 2018”

Emerson é fã do "técnico" e "cuidadoso" Kaká – como ele descreve - e se lembra de assistir aos jogos do brasileiro na Copa do Mundo de 2006, quando Kaká se destacou e foi eleito melhor jogador pela Fifa no ano seguinte. Apesar de a trajetória de Emerson abrir caminho para vestir a camisa norte-americana na próxima edição do campeonato de futebol mundial mais importante, em 2018, o jovem disse estar focado no presente. ““Estou aberto a tudo, mas agora estou dando o meu melhor aqui e estamos indo bem, melhorando a cada dia e ansiosos sobre o que podemos conquistar”, disse sobre o Mundial Sub-20

O técnico da equipe dos Estados Unidos, Tab Ramos, está satisfeito com o desempenho de Emerson. Mesmo antes do início dos jogos, ele deu declarações em entrevista coletiva sobre como o jogador era talentoso e colecionava habilidades. Os Estados Unidos terminaram a primeira fase do campeonato em segundo lugar no grupo A – com duas vitórias e uma derrota - e enfrentam a Colômbia nas oitavas, às 4h30 (de Brasília), em Wellington. “Daqui pra frente é um jogo de cada vez, a gente pode chegar lá”, concluiu Emerson.

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Fonte: Especial para Terra
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