Neymar no PSG: 4 Champions Leagues, 4 decepções
Craque passa em branco em mais uma oportunidade de levar o clube francês a um título inédito
O sentimento é de frustração da torcida do PSG com relação ao maior jogador do time. Contratado em 2017 para ser o protagonista de uma conquista inédita do clube, a da Champions League, e assim alçar o PSG à lista dos gigantes da Europa, Neymar fracassou mais uma vez. A eliminação para o Manchester City, com duas derrotas em dois jogos, pelas semifinais da competição, deixa no ar uma questão: valeu a pena o altíssimo investimento?
Em 2017, o PSG tirou Neymar do Barcelona por 222 milhões de euros (a maior transação do futebol mundial, quantia equivalente na época a 821 milhões de reais).
Logo em sua primeira Champions, pelo clube parisiense, o trem descarrilhou nas oitavas de final. Neymar chegou a disputar a primeira partida desse confronto, contra o Real Madrid, na qual o PSG perdeu por 3 a 1, no Santiago Bernabéu, em Madri. Ele não atuou depois em Paris por causa de uma torção de tornozelo e viu das cadeiras do Parque dos Príncipes seu time ser derrotado novamente (2 a 1). Nesses dois jogos, Cristiano Ronaldo marcou três gols.
Na edição seguinte, esteve fora das duas partidas das oitavas, contra o Manchester United, também por contusão. Na Inglaterra, o PSG venceu por 2 a 0, mas entregou o outro ao bandido quando se apresentou em casa, perdendo por 3 a 1.
Na Liga de 2019-2020, Neymar foi muito importante em toda a campanha do PSG, com papel fundamental na chegada da equipe à final da competição. Aí, quando mais se esperava dele, teve desempenho apagado e não conseguiu evitar o título do Bayern de Munique, que venceu o PSG por 1 a 0, no Estádio da Luz, em Lisboa.
Uma nova chance surgiu na atual temporada e o clube francês avançava na Champions com pinta de que seria o campeão. Eliminou o Bayern de Munique com autoridade, nas quartas de final, com Neymar e Mbappé puxando o comboio. Mas, na disputa por vaga à final da Liga, no duelo com o Manchester City, o atacante brasileiro falou muito e produziu pouco. Chegou a dizer que sairia morto de campo, com a classificação. Nem uma coisa nem outra.