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Opinião: Neymar acerta ao escolher voltar para casa e esnobar ‘colônia de férias de Messi’

Santos, Seleção Brasileira e até o camisa 10 só tem a ganhar com essa decisão

28 jan 2025 - 11h10
(atualizado às 13h15)
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Neymar com a camisa do Al-Hilal
Neymar com a camisa do Al-Hilal
Foto: Al Hilal via Facebook / Estadão

Quando o Neymar surgiu, lembro de ter escrito algo na linha: “Pela 1ª vez na história do futebol brasileiro, temos um futuro craque preparado desde a infância para o estrelato”. Na época, imaginava que o fato o plano de carreira traçado desde os 11 anos, os inúmeros patrocinadores e o fato de ter ficado mais tempo no Santos do que outras promessas, eram sinais que acompanharíamos uma das trajetórias mais bem gerenciadas. Pura ilusão.

Essa narrativa começou a desmoronar em 2017 quando Neymar escolheu trocar o Barcelona pelo PSG. Até hoje, não é possível entender essa negociação. Messi pediu para ele ficar na Espanha e afirmou que faria do brasileiro o melhor do mundo. Isso não é invenção da imprensa, foi o próprio Neymar que contou essa história várias vezes. A última delas em entrevista recente ao canal de Romário.

Na França, Neymar teve os grandes momentos de protagonismo apagados pelas inúmeras lesões. Ele até conseguiu levar Messi para Paris, mas a amizade com o argentino causou a ira de Mbappé. Resultado: o camisa 10 teve que se contentar com uma saída quase que fugida para o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Mais uma vez, ficou mais tempo no departamento médico do que em campo. Ao todo, foram só 7 jogos pelo time de Riad.

Ao rescindir com o clube árabe, Neymar poderia escolher a colônia de férias de Messi, no Inter Miami (EUA), e reencontrar grandes amigos da época do Barcelona. O craque brasileiro poderia ter procurado outro time na Arábia ou ainda ter negociado com o Flamengo, com quem já ‘namorou’ algumas vezes. Caso optasse pela Gávea, a parceria teria tudo para fazer do Rubro-Negro um time praticamente imbatível na América.

Quando Neymar escolhe o Santos, ele escolhe “voltar para casa” e dá um recado: “Quer ser feliz”. Para os santistas, é a felicidade de poder ter de volta um ídolo que completa 33 anos na próxima semana. Para os torcedores brasileiros, é a esperança de ver o seu principal jogador mandar a mensagem que ele ainda tem lenha para queimar e que o sonho de conquistar um Copa do Mundo está vivo.

Se o plano é realmente jogar 6 meses no Santos e tentar uma transferência para o futebol europeu no meio do ano, Neymar transmite a mensagem que, após muitas cabeçadas, está disposto a focar no futebol e comprovar em campo o discurso que amadureceu fora das quatro linhas.

Ganha o Santos, ganha a Seleção Brasileira e ganha Neymar. Não tinha momento melhor para ele voltar para casa. O Santos retornando de uma Série B e com dificuldade de contratar grandes jogadores. Neymar esnobado na Arábia Saudita e sem mercado nos grandes clubes. É um casamento que todos só tem a ganhar. Se der errado, difícil imaginar que vai ficar pior do que já está.

Fonte: Redação Terra
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