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Os dez dirigentes mais poderosos do futebol brasileiro

31 jan 2017 - 15h02
(atualizado em 1/2/2017 às 12h58)
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O mandato de Marco Polo Del Nero na CBF vai até 2019. Ele pode sair antes por causa de problemas com a Justiça dos EUA e com o Comitê de Ética da Fifa. O dirigente, no entanto, se mantém no poder e está numa lista, elaborada pelo Terra, dos dez dirigentes mais influentes do futebol brasileiro, no momento.

Esses cartolas seriam potencialmente candidatos ao cargo máximo na CBF, a curto ou médio prazo. Eis a relação, incluindo o próprio Del Nero.

Marco Polo Del Nero, presidente da CBF
Marco Polo Del Nero, presidente da CBF
Foto: Getty Images

Marco Polo Del Nero – Indiciado pela Justiça dos EUA por crimes de corrupção e evitando viagens ao exterior por medo de ser preso, além de investigado pelo Comitê de Ética da Fifa, o presidente da CBF ainda assim continua ditando as regras do jogo no futebol brasileiro;

Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo
Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo
Foto: LANCE!

Eduardo Bandeira de Mello – O presidente do Flamengo sanou as finanças do clube, liderou movimento de pacificação na Primeira Liga e se indispôs com a federação carioca e a TV Globo na luta pelos interesses de seu clube. É respeitado pelos seus pares;

Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol
Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

Reinaldo Bastos – O presidente da Federação Paulista de Futebol e também diretor da CBF está de olho na sucessão de Del Nero e já começa a deixar isso claro. Conta com o apoio de quase todos os clubes de seu Estado;

Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol
Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol
Foto: Divulgação/FFB

Ednaldo Rodrigues – Presidente da Federação de Futebol da Bahia, desfruta de muito bom trânsito entre federações e clubes de todo o País, participa do comitê de reformas da CBF, onde defende uma participação ampla dos clubes no controle do futebol brasileiro, e é respeitado por suas posições firmes;

Rogério Caboclo, diretor de Gestão na CBF
Rogério Caboclo, diretor de Gestão na CBF
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Rogério Caboclo – Diretor de gestão da CBF, homem de confiança de Del Nero e seu principal articulador. Embora muito poderoso na CBF, não goza da simpatia da maioria dos dirigentes das 27 federações estaduais;

Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro
Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro
Foto: Washington Alves / Vipcomm

Gilvan Tavares – Como presidente do Cruzeiro e da Primeira Liga, mantém o prestígio em alta, embora seja pouco articulador. É muito reservado e avesso a exposições públicas;

Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras
Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras
Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras

Paulo Nobre – Atual conselheiro do Palmeiras, presidiu o clube na campanha histórica de 2016, que culminou com o título do Campeonato Brasileiro. Apesar de relações cortadas com o presidente que o sucedeu, Maurício Galiote, sua liderança entre mandatários de outros clubes permanece em alta;

Marcus Vicente, vice-presidente da CBF
Marcus Vicente, vice-presidente da CBF
Foto: Reprodução/CBF TV

Marcus Vicente – Deputado federal (PP-ES) e também vice da CBF, ficou como presidente interino da CBF por apenas um mês, em 2015. Ao tentar levantar as despesas e receitas reais da entidade, acabou em choque com Del Nero. Depois, reaproximaram-se. Tem o apoio de federações;

Fernando Sarney, vice-presidente da CBF
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Fernando Sarney – É um dos vices da CBF, representa a entidade na Fifa e tem conseguido fazer lobby para neutralizar as investigações do Comitê de Ética da Fifa que apontam para Del Nero. Sua influência, porém, é limitada à atuação externa;

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians
Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Andrés Sanchez – Deputado federal (PT-SP), ex-presidente do Corinthians e conselheiro vitalício do clube, já esteve muito cotado para a briga sucessória na CBF. Investigado pela Lava Jato, por suspeitas de crimes de corrupção, perdeu força, mas não está fora do jogo.

Fonte: Especial para Terra
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