Palmeiras dobra chances de título do Brasileirão após virada contra Bahia e empate do Botafogo
Diferença dos dois primeiros colocados cai para dois pontos e equipe paulista vê probabilidade de vencer o campeonato ir de 20% para 41%
O Palmeiras dobrou as chances de vencer o Brasileirão após a 34ª rodada. O time conseguiu uma virada suada contra o Bahia e ainda contou com um empate do Botafogo contra o Atlético-MG. Com isso, a diferença de pontos entre o líder e o vice-líder cai para dois pontos. Segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as chances de título palmeirense, que eram de 20%, são agora de 41%.
O Botafogo mantém a maior probabilidade, com 53%, mas vê o percentual cair - era 76% na rodada passada. Ainda resta um duelo direto entre as duas equipes, na 36ª rodada, no Allianz Parque, dia 26, às 21h30.
Antes, os cariocas jogam contra o Vitória, e os paulistas, com já rebaixado Atlético-GO. Depois, os botafoguenses fecham o campeonato enfrentando Internacional e São Paulo. Já os palmeirenses encaram Cruzeiro e Fluminense.
Matematicamente, o Fortaleza, terceiro colocado, ainda tem 5,4%. Isso representa um aumento em relação à última rodada, que apontava 2,8%. A equipe de Juan Pablo Vojvoda ainda joga nesta rodada, contra o Fluminense, na sexta-feira, 22. Flamengo, Internacional e São Paulo têm chances, mas não somam 1%. Os gaúchos ainda não entraram em campo e encaram o Vasco, nesta quinta-feira, 21.
Como está a briga contra o rebaixamento do Brasileirão?
Lanterna com 26 pontos, o Atlético-GO pode alcançar apenas 38 pontos e já tem seu rebaixamento à Série B confirmado. Após perder de virada por 2 a 1 para o Flamengo, o Cuiabá chega a 99,83% de risco de queda.
O Criciúma, que também perdeu na rodada, para o Vitória, é o 18º, com risco de 61% de queda. Fechando o Z-4, está o Red Bull Bragantino, que até saiu na frente do São Paulo, mas sofreu o empate e tem 52,1% de risco.
Fora do Z-4, Juventude, Fluminense, Athletico-PR, Grêmio e Vitória continuam ameaçados, com 42%, 24,5%, 10,4%, 6,4% e 3,3% de risco, respectivamente. Atlético-MG, Vasco e Corinthians são os últimos a figurar na estatística, mas não somam 1%.