Paralisação do Paulista atormenta cúpula da CBF
Entidade teme que o calendário de 2021 seja comprometido
Dirigentes da CBF estão muito atentos aos desdobramentos da paralisação do futebol em São Paulo, que atinge em cheio o campeonato estadual. Temem que o calendário do futebol nacional de 2021 seja comprometido se a medida for prolongada, o que poderia levar o Brasileiro, em suas quatro divisões, a sofrer alterações de datas e só terminar em 2022.
A interrupção das partidas em São Paulo se deve ao alto número de casos de covid-19 no Estado nas últimas semanas, e também de mortes decorrentes da doença, e faz parte de um pacote de restrições adotadas pelo governo de João Doria para tentar reverter o colapso de saúde já constatado no local.
Nos bastidores, a CBF luta para que o governador, que transferiu a decisão para o Ministério Público, volte atrás e libere a disputa dos jogos no Estado, dando crédito ao protocolo estabelecido pela confederação no que diz respeito à prevenção da covid-19.
Somente na série principal do futebol paulista,
15 dos 16 clubes integram pelo menos uma das divisões nacionais – a exceção é o São Caetano.
Ao todo, o Estado tem 17 representantes no Brasileiro, assim divididos:
Série A – São Paulo, Palmeiras, Santos, Corinthians e Bragantino;
Série B – Guarani, Ponte Preta
Série C - Botafogo, Ituano, Mirassol, Novorizontino e Oeste
Série D – Ferroviária, Inter de Limeira, Portuguesa, Santo André e São Bento.