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'Pelé sabia fazer de tudo em campo', recorda adversário do Brasil na final da Copa de 1970

Ao LANCE!, meia italiano De Sisti relembra confrontos com o Rei e a 'consciência de jogo impressionante' do camisa 10

30 dez 2022 - 17h57
(atualizado às 19h39)
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O fascínio em torno de Pelé superou rivalidades. Ao LANCE!, o ex-meia De Sisti, que defendeu a Itália na final da Copa do Mundo de 1970 contra a Seleção Brasileira, detalhou suas lembranças em torno do Rei do Futebol, que morreu na quinta-feira aos 82 anos.

De Sisti relatou o fascínio pelo Rei do Futebol (STAFF / AFP; Reprodução / Twitter
De Sisti relatou o fascínio pelo Rei do Futebol (STAFF / AFP; Reprodução / Twitter
Foto: Lance!

- Foi um adversário com uma consciência do jogo impressionante. Encontrei com ele quando ele jogou pelo Brasil, mas também em outras oportunidades. Lembro dele atuando pelo Santos e eu defendendo a Roma e, mais tarde, a Fiorentina. Pelé fascinava por sua imponência e porque sabia fazer tudo. Tinha uma qualidade técnica, era capaz de fazer jogadas com fineza. Estes fatores fizeram com que ele se tornasse o Rei - assegurou.

O ex-jogador foi franco ao falar sobre o desafio da Azzurra tentar frear Pelé na decisão do Mundial de 1970.

- Como você ia parar um jogador com tamanha qualidade como a dele? Pelé era superior ao saltar para cabecear, conseguia passar por todos os marcadores e criar, criar. Ele era imparável - e acrescentou:

- Às vésperas da gente enfrentar o Brasil na final, ficamos muito tensos. Lutamos bastante, mas acabamos perdendo - finalizou.

De Sisti contou como está a repercussão do adeus do Rei do Futebol na Itália.

- Houve muita comoção, emissoras entraram em contato. Pelé era uma pessoa espetacular e encantou quem gostava de futebol - disse.

Lance!
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