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Presidente, dirigente e jogadores do São Paulo serão julgados por confusão no Choque-Rei

Julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo será no dia 14 de março, antes das semifinais do Campeonato Paulista

7 mar 2024 - 22h10
(atualizado às 23h33)
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Resumo
O TJD-SP julgará o presidente, membros da diretoria, atletas e também o próprio São Paulo pela confusão após o empate com o Palmeiras no Morumbis, pelo Campeonato Paulista
Diretor do São Paulo xinga Abel Ferreira após clássico.
Diretor do São Paulo xinga Abel Ferreira após clássico.
Foto: Reprodução/GE / Esporte News Mundo

O Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo julgará o presidente Julio Casares, o dirigente Carlos Belmonte e os jogadores Calleri, Rafinha e Wellington Rato, assim como o próprio Tricolor, pela confusão após o empate com o Palmeiras, no MorumBis, pelo Campeonato Paulista. O julgamento está marcado para o dia 14 de março, às vésperas das semifinais do Paulistão

Na citação, Calleri, Rafinha e Wellington Rato estão enquadrados no artigo 258, parágrafo segundo, inciso dois do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), assim como Casares, Belmonte, o auxiliar técnico Estéphano Neto e o conselheiro Fernando Bracalle. 

Belmonte responderá, ainda, pelo artigo 243-F, parágrafo primeiro, do CBJD. Por sua vez, o clube também será julgado ao ser enquadrado no artigo 213. Caso sejam considerados culpados, jogadores e o auxiliar poderão ser suspensos de um a seis jogos. Aos dirigentes, a pena é de 15 a 180 dias. Já para o São Paulo, a pena em multa varia entre R$ 100 e R$ 100 mil. 

Procurado pelo Terra, o São Paulo Futebol Clube afirmou que irá se pronunciar no fórum adequado. 

Veja o que dizem os artigos do CBJD

Art. 213. Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: 

  • I - desordens em sua praça de desporto; (AC).
  • II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; (AC). I
  • II - lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo. (AC).

PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). (NR).

 Art. 243-F. Ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto.

PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), e suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de quinze a noventa dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código.

§ 1º Se a ação for praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por quatro partidas. 

Art. 258. Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código.

PENA: suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de quinze a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código. (NR).

§ 1º É facultado ao órgão judicante substituir a pena de suspensão pela de advertência se a infração for de pequena gravidade. (AC).

§ 2º Constituem exemplos de atitudes contrárias à disciplina ou à ética desportiva, para os fins deste artigo, sem prejuízo de outros:

  • I - desistir de disputar partida, depois de iniciada, por abandono, simulação de contusão, ou tentar impedir, por qualquer meio, o seu prosseguimento; (AC).
  • II - desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões. (AC).

Polêmicas no Choque-Rei 

O clássico do domingo, 3, encerrou qualquer tipo de relacionamento entre São Paulo e Palmeiras. Revoltado com a arbitragem, o Tricolor reclamou de Matheus Delgado Candançan, responsável pelo apito no Choque-Rei. O presidente Júlio Casares disparou contra o técnico do Verdão, ao dizer que "precisam parar de deixar o Abel apitar os jogos".

Revoltado com a arbitragem no clássico, Carlos Belmonte foi flagrado xingando o técnico Abel Ferreira de "português de me…". O presidente Júlio Casares e alguns jogadores do São Paulo também tentaram partir para cima do árbitro e tiveram de ser contidos pela Polícia Militar.

Após a partida, os são-paulinos impediram que a entrevista do técnico visitante fosse realizada na sala de imprensa principal do estádio, mesmo com o banner dos patrocinadores palmeirenses já instalados. A justificativa oficial foi a adoção de um mecanismo de reciprocidade que recebe no Allianz Parque.

Por sua vez, o Palmeiras disse inicialmente que não havia sido informado do uso da zona mista e, depois, não deixaria o seu técnico em pé por cerca de 45 minutos para responder às perguntas, em meio à saída dos jogadores. Além disso, o Verdão informou que notificou a Federação Paulista de Futebol sobre o ocorrido.

Fonte: Redação Terra
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