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'Atletas que já deveriam ter parado de jogar', diz Leila Pereira sobre críticos da grama sintética

Presidente do Palmeiras rebateu o movimento de jogadores contra o uso de gramados sintéticos em campos de futebol brasileiros

12 mar 2025 - 18h21
(atualizado às 20h45)
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Leila Pereira criticou, nesta quarta-feira, 12, o movimento de jogadores contrários ao uso de gramados sintéticos em estádios brasileiros. De acordo com a presidente do Palmeiras, os atletas que reclamam da tecnologia são 'geralmente mais velhos' e 'já deveriam ter parado de jogar futebol'. 

As declarações foram dadas em entrevista após reunião do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Leila defendeu o uso da grama sintética afirmando que 'não é possível comparar gramados europeus com a situação brasileira'

"É melhor ter gramados sintéticos de primeira linha do que jogar em gramados esburacados. A gente tem que discutir, sim, a qualidade dos gramados no Brasil. Não se o sintético é melhor ou pior", afirmou a dirigente na sede da CBF, no Rio.  

Na Série A do Campeonato Brasileiro, a tecnologia é utilizada no Allianz Parque, do Palmeiras, e no Nilton Santos, do Botafogo. A Arena MRV, do Atlético-MG, já começou a implementação do gramado artificial. 

Após reunião técnica na CBF, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, criticou atletas que aderiram a movimento contrário ao uso de gramado sintético em campos de futebol brasileiros
Após reunião técnica na CBF, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, criticou atletas que aderiram a movimento contrário ao uso de gramado sintético em campos de futebol brasileiros
Foto: Divulgação/Rafael Ribeiro/CBF

O movimento contrário ao uso da grama artificial é liderado por Neymar Jr e ganhou o coro de vozes como as de Lucas Moura, Thiago Silva, Philippe Coutinho, Gabigol e Dudu, ex-Palmeiras e que hoje defende o Cruzeiro. O camisa 7 da Raposa, que já defendeu o sintético, passou a acompanhar a campanha.

“Os atletas que reclamam (do gramado sintético), geralmente, são mais velhos. Até compreendo que eles querem prolongar ainda mais a vida profissional, e acham que pode encurtar a vida útil deles. Mas, normalmente, são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol em vez de ficar reclamando do gramado”, afirmou Leila. 

Dudu faz críticas ao uso de grama sintética em estádios brasileiros
Dudu faz críticas ao uso de grama sintética em estádios brasileiros
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

A dirigiente disse, ainda, que 'no Brasil, a realidade é outra': "Se os gramados europeus são tão bons, ótimo. Fiquem lá e não venham para cá”, afirmou Leila, sem apontar nomes em meio às críticas. 

Em fevereiro, Lucas disse que no Allianz Parque é 'práticado outro esporte'. Os atletas também defendem que o gramado artificial aumenta o risco de lesões

A reunião, que envolveu os 20 clubes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, acordou que o tema será abordado, no futuro, pela Comissão Nacional de Clubes (CNC), além da regulamentação do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. 

“Não houve votação, se fica ou sai o gramado sintético. Houve um compromisso em se aprofundar nesse assunto e chegar a uma conclusão em que todos os clubes sejam atendidos”, afirmou Leila. A CBF prepara a apresentação de um estudo, com incidência de lesões e outros fatores.

Allianz Parque, estádio do Palmeiras, faz uso do gramado sintético.
Allianz Parque, estádio do Palmeiras, faz uso do gramado sintético.
Foto: Alex Silva/Estadão / Estadão

Entenda o movimento contra o gramado sintético

A publicação dos jogadores foi acompanhada de uma imagem comparado um campo tradicional com outro sintético, acompanhada da frase "futebol é natural, não sintético" e a hashtag #NãoAoGramadoSintético reforçam o mote da campanha.

Os principais estádios do País que fazem uso do gramado sintético são Allianz Parque, em São Paulo; Nilton Santos, no Rio; e Ligga Arena, em Curitiba, casas de Palmeiras, Botafogo e Athletico Paranaense, respectivamente. Cada local usa um tipo diferente de material e todos possuem o certificado de qualidade da Fifa. Entre os motivos pelos quais os clubes adotaram o sintético está a quantidade de eventos que os estádios recebem ao longo do ano.

O Mercado Livre Arena Pacaembu, na capital paulista, também dispõe de campo sintético. Por sua vez, o Atlético-MG estuda adotar o gramado artificial após receber duras críticas pela má qualidade do campo da Arena MRV, em Belo Horizonte. Outros estádios, como Mineirão, Mané Garrincha e Maracanã, foram alvos de desdém de atletas ao longo da última temporada pelas condições ruins de jogo.

Em contrapartida, os atletas colocam em xeque a qualidade do piso artificial. "Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim", escreveram.

Os jogadores também exigem serem consultados: "Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste".

Para os atletas que se manifestaram, a medida de adotar apenas o gramado natural é essencial para o futebol brasileiro estar entre as principais do mundo. "Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam", finalizaram. (*Com informações de Estadão Conteúdo)

Movimento 'Não ao Gramado Sintético'
Movimento 'Não ao Gramado Sintético'
Foto: Lucas Moura via Instagram / Estadão
Fonte: Redação Terra
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