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Raio-X do Paraguai, adversário da Seleção Brasileira na Copa América

27 jun 2019 - 07h07
(atualizado às 11h19)
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Adversário do Brasil nas quartas de final da Copa América, o Paraguai foi o carrasco da Seleção em duas das três últimas edições da competição, na Argentina 2011 e no Chile 2015, ambas em decisões de pênalti após duelos duros no tempo normal.

Apesar do histórico recente, para o confronto desta quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília) na Arena do Grêmio, o time de Tite terá pela frente uma seleção paraguaia em início de projeto, com o treinador argentino Eduardo Berizzo apenas em sua oitava partida na frente da equipe.

Na Copa América, a seleção ainda não conseguiu dar grandes respostas, somando apenas dois pontos após dois empates, contra Catar e Argentina, e uma derrota, para a Colômbia, na fase de grupos, se classificando com a pior marca entre as oito equipes que avançaram para as quartas.

"A verdade é que o que nós vimos é que existe um problema de adaptação entre os jogadores paraguaios e o que pretende o técnico. Nos sete jogos que dirigiu surgiram muitas dúvidas, imprecisões", contou Rodolfo Areco, editor-chefe do portal esportivo paraguaio D10, à Gazeta Esportiva, repercutindo as ideias ofensivas e de maior retenção de posse de bola do novo treinador.

"O meio-campo está pendente de mostrar o melhor. O treinador não jogou com Piris da Motta do Flamengo, que poderia ajudar bastante na recuperação da posse de bola junto a Richard Sanchéz, do Olímpia, que tem mostrado boas condições", seguiu Areco.

"O meio é a zona mais fraca do Paraguai porque Berizzo levou poucos meias (por exemplo Piris da Motta do Flamengo). A habilidade de Derlis González do Santos é o complemento para a velocidade de Almirón, o craque do time", complementou o analista dos canais Tygo Sports Paraguay Daniel Chung.

Como vai jogar?

Enfrentando a Seleção Brasileira, os paraguaios devem adotar a mesma postura que no jogo contra a Argentina, em empate por 1 a 1 no Mineirão, buscando ter menos posse de bola e aproveitando mais os espaços para contra-ataques e jogadas rápidas.

Em entrevista concedida na última quarta-feira, o comandante não deu pistas sobre a escalação da equipe, mas afirmou: "vamos enfrentar um rival perigoso, que vai nos exigir atitude e temos que fazer da bola uma arma para sair da pressão do Brasil. Ter profundidade, verticalidade. É isso que temos que fazer. Defender bem, atacar com qualidade, e ir de um a outro muito rápido", disse.

"O melhor jogo do Paraguai (que foi contra a Argentina) aconteceu nos espaços vazios e utilizando a velocidade. Contra a Colômbia, o time teve posse mas não soube o que fazer com a bola. Então creio que (o Paraguai) vai querer se agrupar antes de brigar por posse de bola com o Brasil", disse Chung.

"Contra o Brasil não pode sair para jogar como contra a Colômbia ou o Catar. Esperamos que mude sua proposta, para um esquema um pouco mais solidário, mais organizado, principalmente no meio-campo, para que tenha futebol e que o Paraguai possa atacar", argumentou Areco.

O craque

A principal esperança da equipe paraguaia é o meio-campista Miguel Almirón, do Newcastle da Inglaterra. Com 25 anos, o atleta formado no Cerro Porteño passou pelo Lanús da Argentina até chegar ao Atlanta United dos Estados Unidos na temporada de 2017. Nos EUA, o paraguaio se destacou, anotando 22 gols, dando 21 assistências e faturando o título da MLS em 2018.

Após bom desempenho na América do Norte, o meia foi vendido ao Newcastle e disputou dez partidas do Campeonato Inglês neste ano. Na seleção de seu país, Almirón tem 17 jogos, e apesar não ainda não ter balançado as redes, é quem melhor articula e auxilia a equipe na criação de jogadas, tendo dado passe para gol na estreia contra o Catar e no empate contra a Argentina.

*especial para a Gazeta Esportiva

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