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Relatório que pede indiciamento de Ronaldinho é entregue ao ministro da Justiça

17 out 2023 - 22h52
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O relatório da CPI das Pirâmides Financeiras, que pede o indiciamento de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, foi entregue nesta terça-feira ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB/MA). Segundo a publicação, os ex-jogadores cometeram estelionato usando uma empresa de criptomoedas, que deixou pessoas que investiram no prejuízo. O "ge" deu a informação primeiramente.

"Não é nada fácil para nós, deputados, fazer o indiciamento de uma pessoa tão querida e famosa em campo como o Ronaldinho Gaúcho. Mas nós nos deparamos com uma situação de milhares de pessoas lesadas por um esquema criminoso que ele fez propaganda. Mais do que isso, além de fazer propaganda, o Ronaldinho Gaúcho era anunciado pela 18K Ronaldinho como sócio-fundador dessa empresa toda", disse o deputado Ricardo Silva (PSD/SP), relator da CPI.

Ronaldinho na CPI das Pirâmides Financeiras –
Ronaldinho na CPI das Pirâmides Financeiras –
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados / Jogada10

Em agosto, Ronaldinho prestou depoimento na Câmera dos Deputados e disse que não era sócio da empresa. R10 afirmou que apenas tinha contrato para a cessão dos direitos de imagem. A 18K prometia rendimento de 2% ao dia, com ganhos que poderiam chegar a 400% mensais. Os investidores, contudo, tiveram suas contas fechadas sem que os valores fossem pagos.

Flávio Dino não deu prazo para que medidas sejam tomadas. O ministro, porém, afirmou que os pedidos de indiciamento serão analisados em breve pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

"A partir dessa velocidade que o relatório da CPI propicia, nós vamos ter uma questão de meses à conclusão de alguns desses procedimentos. É claro que serão muitos, porque são 45 indiciamentos feitos pela CPI e isso terá desdobramentos. Afirmo que os primeiros resultados serão em meses. Claro que casos mais complexos demandarão investigações complementares mais longas da Polícia Federal para envio ao Ministério Público (Federal)", afirmou.

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