Renato Gaúcho era o técnico do Vasco na 1ª queda do clube
Em 2008, ele prometeu livrar o time do rebaixamento, mas não teve sorte
O Vasco vinha mal no Brasileiro de 2008, sob o risco de um rebaixamento inédito, e após sucessivos resultados ruins a diretoria resolveu contratar o técnico Renato Gaúcho, hoje no Flamengo. Faltavam 13 rodadas para o fim da competição e o novo reforço prometeu livrar a equipe da queda, logo em sua primeira entrevista.
A torcida recuperou o ânimo e a esperança em dias melhores. Afinal, o Vasco ocupava a 17ª posição. Mas tudo ruiu rapidamente. Na estreia de Renato Gaúcho, derrota para o Palmeiras por 2 a 0, fora de casa. Uma semana depois, outro revés – perdeu para o Ipatinga por 3 a 1, em Minas Gerais.
Tudo piorou ainda mais com a terceira derrota seguida: 4 a 2 para o Figueirense, em Florianópolis. Na sequência, não passou de um empate (2 a 2) com o Sport, em Recife.
Finalmente, após uma série de jogos longe do Rio, o Vasco voltou a se apresentar na capital carioca. Mas o adversário era o Flamengo, de Leonardo Moura, Ibson e Obina, e Renato Gaúcho amargou o quarto fracasso em cinco partidas – 1 a 0 para o Rubro-Negro, gol contra de Jorge Luiz.
A Série B se avizinhava e os torcedores se voltaram contra Renato Gaúcho. Houve um princípio de reação, com a vitória sobre o Goiás (4 a 2, em Goiânia), o empate com o Athletico-PR (2 a 2, em Curitiba) e a obtenção de mais seis pontos – 1 a 0 sobre o Flu e o mesmo placar favorável em duelo contra o Santos, na Vila Belmiro.
A coisa desandou em seguida, quando perdeu duas das três partidas restantes (2 a 1 para o São Paulo, no Morumbi, e 2 a 0 para o Vitória, na Bahia, vencendo o Coritiba por 2 a 0, na capital paranaense), resultados que levaram a equipe a terminar o Brasileiro em 18º. Renato Gaúcho foi demitido assim que acabou o campeonato.
Agora, confirmada sua permanência na Série B em 2022, o Vasco vai disputar pela quinta vez a Segunda Divisão do Brasileiro, rotina que ameaça o futuro do clube.