Robinho, condenado em última instância, encerra a carreira
Ele só esperava o veredicto da Justiça italiana para definir seu destino como atleta
Sem jogar há praticamente dois anos, o atacante Robinho, que completará 38 anos em 25 de janeiro, aguardava decisão final da justiça da Itália para definir seu futuro no futebol. Já tinha adiantado a amigos que se a condenação por estupro que pesava sobre si fosse confirmada, ele não mais voltaria a atuar como profissional.
Portanto, o ex-jogador do Santos e da Seleção brasileira encerra sua carreira de forma atípica – com problemas sérios na Justiça e risco de ser preso se deixar o Brasil. Ele foi punido por violência sexual contra uma mulher numa boate de Milão, incidente ocorrido em janeiro de 2013. Na oportunidade, era um dos principais jogadores do Milan.
Robinho entrou em campo pela última vez, como profissional, em 12 de março de 2020, quando estava no Istanbul Basaksehir, numa partida contra o Copenhague, válida pelas oitavas de final da Liga Europa. Meses depois, recebeu proposta para voltar ao Santos, clube que o projetou internacionalmente.
Seu salário no clube da Vila Belmiro seria de R$ 1,5 milhão mensais, além de bônus de R$ 300 mil por número de jogos disputados. Foi em outubro que o Santos o anunciou como reforço, com contrato que se estenderia até fevereiro de 2021. Mas a repercussão da sentença inicial da justiça italiana teve muitos desdobramentos e levou patrocinadores do Santos a ameaçarem um rompimento da parceria caso Robinho voltasse a vestir a camisa do clube.
Diante das circunstâncias, o Santos preferiu ficar do lado de quem ajuda a bancar suas despesas e Robinho ficou em segundo plano.