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Sampaio Corrêa empata com o Bahia e conquista Copa do Nordeste

Clube se tornou o 1º do Maranhão a ganhar a principal competição da região e garantiu vaga nas oitavas da Copa do Brasil de 2019

7 jul 2018 - 21h27
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O Sampaio Corrêa é o campeão da Copa do Nordeste de 2018, um título inédito para a "Bolívia Querida". De forma heroica, assim como foi toda a campanha até a final, o clube maranhense segurou o empate por 0 a 0 contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, e calou mais de 45 mil torcedores em Salvador. Com a conquistas, o time do técnico Roberto Fonseca faz história como o primeiro do Maranhão a levantar a taça mais importante da região e ainda garante uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2019.

Depois de eliminar o Vitória nas quartas de final e o ABC na semifinal, com jogos duríssimos fora de casa, o Sampaio Corrêa já tinha dado indícios que não tem medo de jogar pressionado contra estádios lotados. Em Salvador, o time maranhense resistiu à pressão, soube sofrer e, mesmo sem ficar com a bola, deu pouquíssimas chances para o adversário. O goleiro Andrey quase nem foi acionado durante o jogo e saiu praticamente sem suar o uniforme.

Campeão. O Sampaio Corrêa segurou o empate por 0 a 0 contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, e calou mais de 45 mil torcedores em Salvador
Campeão. O Sampaio Corrêa segurou o empate por 0 a 0 contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, e calou mais de 45 mil torcedores em Salvador
Foto: Sampaio Corrêa (@fcsampaiocorrea)/Twitter / Estadão

Com o título, o clube leva para casa R$ 3,375 milhões de premiação, sendo R$ 1,5 milhão só da final - o Bahia já tinha R$ 2 milhões da campanha, somada aos R$ 600 mil do vice. Com a vaga nas oitavas da Copa do Brasil, o Sampaio Corrêa também já pode contar com R$ 2,5 milhões da principal competição do país em 2019.

Como já é tradição em Salvador, a torcida do Bahia não decepcionou na recepção aos jogadores. As ruas em torno da Arena Fonte Nova foram tomadas pelos torcedores, que acompanharam o ônibus até a porta do estádio, apoiando o elenco que entraria em campo.

Mas, com a bola rolando, o jogo começou nervoso. No primeiro lance, Gregore entrou firme em Uilliam e já recebeu o primeiro cartão amarelo. Depois, em cobrança de falta, Fernando Sobral pegou com força na bola e exigiu uma linda defesa de Anderson para evitar o gol do Sampaio Corrêa logo aos dois minutos. Aos poucos, o Bahia passou a controlar a partida, mas sem conseguir ameaçar o adversário.

Usando as laterais, o time da casa conseguia dominar a posse de bola e não sofria contragolpes, mostrando consistência na marcação. Só que o Sampaio Corrêa não se intimidou com a pressão baiana e atrasou todos os jogadores atrás da linha da bola. No finalzinho do primeiro tempo, aos 38 minutos, Zé Rafael finalmente conseguiu vazar a marcação. Frente a frente com Andrey, o meia bateu cruzado e viu o goleiro espalmar.

O segundo tempo não mudou o desenho tático. O Bahia tinha muita dificuldade para criar oportunidades claras de furar o ferrolho maranhense, mas, nas poucas vezes em que parecia que iria assustar Andrey, pecava na finalização ou então no último passe. Sentindo que precisava de mais velocidade ofensiva, o técnico Enderson Moreira mandou Vinícius para campo no lugar do lateral-direito Flávio.

Do outro lado, o Sampaio Corrêa teve que ligar o sinal de alerta. Pelo critério do árbitro e as faltas duras no meio de campo, o time chegou a ficar com seis jogadores amarelados dentro de campo, além de Diego Silva no banco de reservas, correndo um grande risco de terminar a partida com um jogador a menos. Ciente do perigo, o treinador colocou Silva no lugar de Diego Silva.

No finalzinho o jogo esquentou. Aos 44 minutos, Uilliam fez um falta na lateral do gramado e recebeu o segundo cartão amarelo - o primeiro saiu ainda no início da partida, por reclamação com o assistente. Sem o atacante como referência, o Sampaio Corrêa passou a ser só retranca. Com seis minutos de acréscimos, o Bahia aplicou a pressão que queria. No último lance, aos 50, Brumado aproveitado um bate e rebate e, na linha de pequena área, bateu em cima de Andrey.

Com o apito final do árbitro, a torcida do Bahia passou a vaiar o time, em sinal de protesto ao time que não conseguiu criar grandes oportunidades de mudar a história do jogo. O clube baiano agora volta as suas atenções ao Campeonato Brasileiro, onde ainda está na zona de rebaixamento, com apenas 12 pontos em 12 jogos. Já o Sampaio Corrêa tem poucos dias para comemorar, já que briga contra a zona de rebaixamento da Série B, com 15 pontos.

Estadão
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