Scarpa pede à Justiça 30% do salário de Willian Bigode por prejuízo em golpe de criptomoeadas
Bigode se tornou réu neste processo na última sexta-feira, 30 de junho
O jogador Gustavo Scarpa entrou com um pedido na Justiça pedindo a penhora de 30% do salário de Willian Bigode, seu ex-companheiro no Palmeiras. A informação foi dada pelo portal ESPN, que teve acesso à petição enviada pelo advogado de Scarpa.
Segundo o documento, o pedido busca ressarcir parte do prejuízo de R$ 6,3 milhões que Scarpa teve no investimento em criptomoedas com a empresa Xland Gestora de Investimentos. No pedido, é explicitado que a penhora deverá considerar os salários que Bigode recebe pelo Fluminense e pelo Atlhetico-PR, já que ele está emprestado ao segundo.
Além disso, a defesa de Scarpa pediu o bloqueio de quaisquer bens que sejam possíveis de penhora em nome dos sócios da WLJC Consultoria.
O jogador se tornou réu neste caso apenas na última sexta-feira, 30 de junho. Na decisão, a empresa WLJC, pertencente a Bigode, Loisy Coelho de Siqueira e Camila de Biasi Fava, é inserida ao processo que antes investigava apenas a atuação da Xland, que foi com quem Scarpa assinou contrato de fato.
Foi considerado que os sócios agiram como interlocutores na transação, incentivando que Scarpa fechasse o negócio. Como prova disso, a defesa do jogador, que hoje está no Nottingham Forest, pediu que fossem analisadas conversas entre Scarpa e Bigode em que ele insiste para que seja feito o investimento.
Ao portal ESPN, o advogado Bruno Santana, que defende o jogador do Atlhetico disse que vai entrar com um pedido de impugnação da solicitação feita por Scarpa. Ele também contesta a decisão de tornar Willian Bigode réu no caso.