Brasil sub-17 tenta retomar hegemonia em Mundial disputado no Chile
O Mundial sub-17 começa neste sábado com a Seleção Brasileira tentando retomar a hegemonia na categoria. Isto porque, com o caneco conquistado na edição passada, a Nigéria chegou ao quarto título e se desgarrou do tricampeão time canarinho.
Desta vez a disputa será no Chile, e a Seleção chega disposta a mostrar que nem todo o trabalho da CBF está perdido. No Mundial Sub-20 o Brasil ficou com o vice-campeonato, perdendo a final para a Sérvia na prorrogação. O resultado deu sinais de reação em um país ainda assombrando pelos sete humilhantes gols da Alemanha.
“O Mundial sub-17 é uma competição muito importante porque temos que encarar esta geração como o futuro do futebol brasileiro”, discursa Gilmar Rinaldi, lembrando ainda que “alguns jogadores inclusive atuam em seus clubes”.
O histórico do torneio dá razão ao coordenador-geral de Seleções da CBF. Alguns nomes de peso no futebol mundial já participaram da competição, como o espanhol Xavi, o italiano Totti, o argentino Verón e os brasileiros Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Neymar.
“É um celeiro de craques, e hoje já há muitos empresários que reservam vagas nos hotéis das cidades-sede com uma antecedência absurda”, explica o presidente da Uefa, Michael Platini.
A edição deste ano apresenta México e Nigéria mais uma vez como fortes concorrentes do Brasil. No entanto seleções tradicionais como Argentina e França marcam posição na categoria. Os Bleus contam, aliás, com Luca Zidane, cujo sobrenome revela como pai um dos maiores craques das últimas décadas: Zizou.
A honra da abertura do torneio cabe às seleções da Inglaterra e de Gana, que estão no mesmo grupo B que o Brasil. O time canarinho estreia contra a Coreia do Sul às 19 horas (de Brasília) deste sábado, no Estádio Francisco Sanchez Rumoroso, na cidade de Coquimbo. Dois de cada chave avançam às quartas de final, onde começa o mata-mata que elegerá o campeão no próximo dia 8.