Lukaku, Hazard e Mertens podem desfalcar Bélgica
Os três serão avaliados pelos médicos belgas nos próximos dias
Duas vitórias em dois jogos na Copa do Mundo, as duas por três gols de diferença (3 a 0 no Panamá e a vitória de hoje por 5 a 2 em cima da Tunísia), um dos artilheiros da competição - Lukaku, que ao lado do astro português Cristiano Ronaldo está com quatro gols - e praticamente classificada para as oitavas de final do Mundial da Rússia. Tem alguma coisa que pode incomodar o técnico da Bélgica, o espanhol Roberto Martínez? Sim, as contusões.
O treinador revelou em sua entrevista coletiva que Lukaku, Hazard (que fizeram dois gols cada sobre a Tunísia) e Mertens são dúvidas para o último jogo da seleção na primeira fase do Mundial, quinta-feira contra a Inglaterra, em Kaliningrado. Os três serão avaliados pelos médicos belgas nos próximos dias.
Segundo Martínez, Lukaku sofreu "danos nos ligamentos externos" do pé esquerdo e vai ser reexaminado nas próximas 48 horas. Sobre Hazard, o problema é na panturrilha esquerda; por fim, Mertens está com inchaço no tornozelo direito. Assim, o técnico disse que poderá fazer "mudanças significativas" entre os titulares que começarão o jogo contra a Inglaterra.
A ideia do treinador é administrar a condição física do elenco para garantir que seus principais jogadores estejam prontos para os confrontos das fases eliminatórias.
O JOGO
Em relação à goleada, Martinez disse que viu em campo "um time bem equilibrado, com jogadores prontos para ajudar". E conversou sobre o favoritismo de sua equipe. "Todos têm direito a uma opinião e a falar. Sabemos que para ser um dos favoritos, temos de ter o know how de já ter vencido uma Copa ou ter uma referência. E ainda não vencemos. Na minha opinião, só cinco nações estão nessa situação hoje. O que precisamos fazer agora é trabalhar muito. Seja o que for falado por aí, temos de estar focados", afirmou.
O técnico fez uma ressalva ao comentar a reação dos belgas. "Não se esqueçam que a Tunísia é um time que nós conseguimos jogar muito bem por conta de seu estilo. Eles queriam pressionar nossa saída de bola e vencer o jogo, então, deixou muitos espaços e nosso mérito foi ter aproveitado essas brechas. Foi diferente da vitória sobre o Panamá. Hoje, nem sempre mantivemos a posse de bola", comentou.
Mas o treinador elogiou os jogadores. "Eles estão de parabéns. Toda a comissão técnica está encantada com a atitude. Fizemos nossos gols graças aos nossos talentos individuais, mas também por conta de uma atitude coletiva, que é a forma correta de se jogar futebol", ponderou. "O talento, sozinho, não é suficiente."