Ferretti paraguaio, naturalizados e Kazu; veja curiosidades do Mundial
1 nov2012 - 07h31
(atualizado às 08h16)
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Hexacampeã mundial, a Seleção Brasileira de futsal será representada, a partir desta quinta-feira, por 14 jogadores na Copa do Mundo da Tailândia. No entanto, assim como nas edições anteriores, vários brasileiros naturalizados disputarão o torneio. O Brasil estreia contra o Japão nesta quinta-feira às 12h (de Brasília).
A Itália, que levou dez no Mundial de 2008, terá sete atletas "made in Brazil": Márcio Forte (o Marcinho), Humberto Honório, Rodolfo Fortino, Alex Merlim, Jairo Dos Santos (conhecido como Vampeta), Gabriel Lima e Assis Saad. A Rússia, cinco: Pula, Éder Lima, Robinho, Sirilo e Gustavo.
A Espanha, apesar de maior rival do Brasil, contará com os atacantes Fernandão e Alemão e, por fim, a Austrália terá à disposição Fernando, que ao mesmo tempo joga futebol de campo no South Melbourne, clube da segunda divisão local.
O vizinho territorial Paraguai também utilizará o DNA verde-amarelo. Só que no banco de reservas. Multicampeão nacional, o técnico Fernando Ferretti assumiu o Paraguai em 2007 e, no início do ano, classificou o país ao Mundial. Na Eliminatória Sul-Americana, inclusive, a equipe guarani derrotou o Brasil na semifinal. Em 2000, o treinador participou da competição pela Guatemala e, quatro anos depois, comandou o Brasil.
Além do grande número de brasileiros, o chamariz do certame será a presença do mito Kazu Miura. Ídolo do futebol de campo japonês, o atacante, que continua na ativa atuando pelo Yokohama FC (da segunda divisão japonesa) aos 45 anos, foi inscrito e tentará dar experiência ao time nipônico, adversário de estreia do Brasil. No fim dos anos 80, Kazu jogou por Santos e Coritiba.
Lozano (Espanha) - Craque do Barcelona e protagonista do recente título europeu da Espanha, o ala Lozano, 24 anos, inicia a Copa do Mundo de Futsal como um dos fortes candidatos a destaque da competição. Veja a seguir mais jogadores que merecem atenção do Brasil a partir desta quinta-feira no evento na Tailândia
Foto: Site oficial do Barcelona / Divulgação
Alcaraz (Paraguai) - Capitão da seleção paraguaia, o fixo Alcaraz joga na Lazio, da Itália, e foi um dos principais algozes do Brasil na última edição da Eliminatória Sul-Americana. Ele, inclusive, foi eleito o melhor jogador do torneio
Foto: CBFS / Divulgação
Ricardinho (Portugal) - Eleito o melhor jogador do mundo em 2010, o ala português carrega o time lusitano nas costas. Até o momento, apesar da canhota habilidosa e certeira, o jogador,27 anos, não conseguiu conduzir a seleção de seu país a uma campanha de destaque em Mundiais ou em Europeus
Foto: Fifa / Divulgação
Pula (Rússia) - Em 2008, Pula "ofuscou" Falcão e terminou a Copa do Mundo como o artilheiro da competição. Na oportunidade, a Rússia aplicou a maior goleada da história das Copas: 31 a 2 sobre as Ilhas Salomão. Aos 31 anos, o ex-jogador do Carlos Barbosa não possui o fôlego de antes, mas tem uma larga experiência
Foto: Beto Costa/CBFS / Divulgação
Lucuix (Argentina) - Apesar de limitada, a seleção argentina tem um maestro: Matías Lucuix. Atleta do Inter Movistar, da Espanha, o ala tem a missão de liderar a seleção sul-americana às fases finais do torneio
Foto: Fifa / Divulgação
Marcinho (Itália) - Um dos brasileiros naturalizados da seleção italiana, o fixo/ala Marcinho se destaca pela raça, entrega e vigor físico. Capitão da maioria das equipes por onde passou, é o homem de confiança do técnico Roberto Menichelli
Foto: Fifa / Divulgação
Zúñiga (Costa Rica) - O costarriquenho Diego Zúñiga é conhecido como o "Ronaldinho do futsal". A fama do pivô, 22 anos, se alastrou depois de um golaço que ele fez em um amistoso contra o Brasil
Foto: Fifa / Divulgação
Mammarella (Itália) - O Brasil será bem representado no gol na Tailândia: Tiago, luva de ouro em 2008, Fraklin e Guitta. A Itália não está atrás: Mammarella (à direita). Nos últimos anos concorreu ao prêmio de melhor do mundo
Foto: Uefa / Divulgação
Keshavarz (Irã) - Entre os responsáveis pelo crescimento do futsal iraniano nos últimos anos está o fixo Mohammad Keshavarz. Tranquilo e com senso de marcação, o atleta é o alicerce da defesa da equipe do Oriente Médio
Foto: Fifa / Divulgação
Kogure (Japão) - Além da atração Kazu, o Japão contará com a tarimba de vários jogadores veteranos, como o pivô Kenichiro Kogure. Integrante da equipe nipônica nos últimos Mundiais, o atleta tem como principal atributo o oportunismo