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Ginástica

Com bons resultados na temporada, Brasil parte para disputas na ginástica rítmica no Pan cheio de esperança

31 out 2023 - 19h49
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O Brasil se prepara para estrear na Ginástica Rítmica nos Jogos Pan-Americanos nesta quarta-feira, dia 1° de novembro. Neste ano, o País se consolidou como uma grande potência global da modalidade.

Depois da histórica conquista da vaga olímpica no Mundial de Valencia, na Espanha, as atletas do conjunto que necessitavam de tratamentos e recuperação, visando as Olimpíadas de Paris 2024, foram poupadas do Sul-Americano de Barranquilla, que aconteceu no início de outubro.

Em Santiago, o Brasil será representado por uma mescla de atletas mais novas e mais experientes. Nicole Pircio, Bárbara Galvão, Victoria Borges e Geovanna Oliveira, que estão na capital chilena, estiveram em Valencia, porém, nem todas como titulares. A elas se junta a jovem Gabriela Coradine.

As atletas do conjunto que necessitavam de tratamentos e recuperação, visando as Olimpíadas de Paris, foram poupadas do Sul-Americano de Barranquilla, em outubro. A treinadora do conjunto brasileiro, Camila Ferezin, falou sobre a preparação do time.

"Temos um time com 12 ginastas. Assim, formamos dois grupos para treinar ao longo da temporada. Cada ginasta do grupo tem sua substituta e assim vamos trabalhando e definindo a cada competição quem está melhor física, técnica e mentalmente para cada competição. Tivemos duas semanas de intenso trabalho. O esforço foi no sentido de obter entrosamento e sincronia. A qualidade individual das atletas é muito alta. No Sul-Americano, com o Grupo 2, tivemos notas excelentes", declarou.

Desde os Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, o Brasil não conquista as três medalhas de ouro em jogo no conjunto (séries simples, mista e geral).

Disputa individual

Bárbara Domingos, a única atleta individual da Ginástica Rítmica presente em Santiago que já sentiu o gostinho de medalha nos Jogos Pan-Americanos, com a prata na fita, em Lima 2019, acredita que a competição na capital chilena pode lhe dar a oportunidade de fechar com chave de ouro uma temporada brilhante. Babi recentemente conquistou a vaga olímpica no Mundial de Valencia, em agosto.

"Estou muito bem preparada. No Mundial atingimos nosso ápice em termos competitivos. Temos grandes possibilidades de, na esteira daquela campanha, registrarmos grandes feitos aqui", disse a atleta curitibana.

A atleta olímpica ainda tem muito fresca na memória a sensação de ser vice-campeã continental na fita. "Essas recordações de Lima estão entre as mais especiais da minha carreira. Foi lá que conquistei minha primeira medalha, em minha primeira participação nos Jogos. Trata-se de um resultado histórico para o Brasil, e só tenho grandes lembranças dessa competição magnífica", disse.

Foto: Gazeta Esportiva

Medalhista em Lima, Bárbara Domingos busca mais uma medalha em Pan-Americano, em Santiago

De antemão, Bárbara avisa que não encontrará facilidades. "As canadenses, norte-americanas e as mexicanas também deverão estar muito bem preparadas, porque ainda estão na luta pela vaga olímpica e com certeza treinaram muito. Vai ser uma competição muito acirrada, eu imagino. Mas é uma competição que tem sempre uma energia diferente, um astral especial. E quem fizer o melhor na quadra vai ser premiada", concluiu a paranaense.

Ainda, Geovanna Santos, dona de duas medalhas no Pan de Ginástica Rítmica do Rio, em 2022 (maças e fita), também chega com grandes ambições à arena de competição. E a grande preocupação da capixaba é justamente com a série de maças. "A gente mudou a série, então, como a mudança é recente, as dificuldades são maiores. Mas estou muito feliz por poder mostrar essa rotina que estou treinando há 30 dias. Espero que todo mundo curta a série e se divirta assistindo, assim como eu, dentro de quadra".

Por fim, a jovem Maria Eduarda Alexandre, de apenas 16 anos, apontada frequentemente como atleta de grande futuro, procurar desfrutar da oportunidade de ser vista por um público bem mais amplo. "Quero fazer desta competição uma alavanca pra voar mais longe ainda. Tenho até dificuldades para me dizer o que sinto neste momento. Estou vivendo situações que não imaginava que iria viver na Ginástica. Esta é uma das competições maiores em que poderia estar".

Duda e sua treinadora evitaram fazer grandes mudanças nas séries que foram exibidas no Sul-Americano de Barranquilla. Do Brasileiro para o Sula é que houve maiores transformações. "Mudei a parte de dança, lançamentos e algumas dificuldades em que aumentamos de valor", antecipou a atleta.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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