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Ginástica

Eleita melhor técnica individual pelo COB, Camila Ferezin vibra com reconhecimento e projeta medalha em Paris 2024

Treinadora é a grande responsável pelo salto da ginástica rítmica nos últimos anos

16 dez 2023 - 07h16
(atualizado às 08h23)
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Foto: Luiza Moraes/COB / Gazeta Esportiva

Camila Ferezin foi premiada com o troféu de melhor técnica individual no Prêmio Brasil Olímpico, realizado nesta sexta-feira, 15, no Rio de Janeiro. A treinadora é a grande responsável pelo salto da ginástica rítmica nos últimos anos.

A modalidade, que faturou oito medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, figura como a mais nova possível fonte de conquistas nas Olimpíadas de Paris, muito graças ao trabalho chefiado pela ex-atleta.

Neste ano, a Seleção Brasileira de ginástica rítmica esteve muito perto de subir no pódio da Copa do Mundo da modalidade. O time verde e amarelo acabou ficando na quarta colocação após empatar com a Itália, mas levar a pior nos critérios de desempate - as meninas do Brasil foram penalizadas com 0,05 por causa de uma falha cometida durante sua apresentação.

Em Santiago o Brasil conquistou todas as medalhas de ouro possíveis na ginástica rítmica. O conjunto faturou o geral, a prova de cinco arcos, a prova mista de três fitas e duas bolas. No individual, Bárbara Domingos ficou com o ouro no geral, na bola e na fita.

Já Maria Eduarda Alexandre, eleita a atleta revelação no Prêmio Brasil Olímpico, subiu no lugar mais alto do pódio no arco e nas maças. Além delas, Geovanna Santos, a Jojo, ficou com a prata na prova de bola.

"Pegando até Peru, no Pan a gente chorou, ficamos muito tristes, mas sabíamos que era uma construção, trabalho de formiguinha. No ciclo passado, nossas ginastas estavam apenas iniciando, era a equipe mais jovem que estava lá em Tóquio. Neste ciclo estamos colhendo frutos do trabalho que foi plantado lá atrás. Hoje elas são mais experientes, elas estão entre as melhores. Lutávamos para ser finalistas, hoje estamos no pódio", afirmou Camila Ferezin.

A treinadora de 46 anos agora quer mais. Acompanhando de perto a evolução da ginástica rítmica do Brasil, que hoje figura entre os principais países na modalidade, Camila Ferezin está confiante de que sua equipe pode, sim, alcançar um feito inédito: subir em um pódio olímpico.

"A nossa meta nos Jogos Olímpicos de Paris é conquistar medalha. Sabemos que é possível, estamos na briga. Vamos fazer um trabalho minucioso em busca dessa medalha. Tenho certeza que o resultado inédito vai vir. É nossa chance, nossa oportunidade. Temos muita confiança de que vamos conquistar um resultado inédito para o nosso País em 2024", comentou.

E não há melhor momento para esse salto da ginástica rítmica brasileira a nível internacional. Em 2025, o Brasil irá sediar o Mundial da modalidade, e Camila Ferezin tem algo muito claro em mente: continuar fazendo história e elevar ainda mais o esporte através de bons resultados nas principais competições.

"Em um segundo momento, nosso sonho, que já começamos a trabalhar para ontem, é o campeonato mundial em 2025 no Brasil. Vai ser a primeira vez que vai ter um Mundial de ginástica rítmica no nosso País. No Mundial desse ano quase conquistamos o bronze, ficamos com o quarto lugar por questão de 0,05. Tenho certeza que vai vir em 2024 e vamos trabalhar muito para isso", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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