Cuellar cita rapidez nas tratativas e desejo em tatuar escudo do Grêmio: 'Em breve'
Volante colombiano também comenta sobre seu DNA, confessa ansiedade em atuar pelo Imortal e projeta possível dupla com Villasanti
O Grêmio promoveu a apresentação do volante Cuellar, nesta segunda-feira (20), na sala de imprensa do CT Luiz Carvalho. O colombiano vai utilizar a camisa 6 do Imortal e detalhou como foram as negociações com o clube. Portanto, para pontuar as razões que influenciaram um desfecho positivo, tornou público que já negociou com o arquirrival.
"Tive conversas sim (com o Inter). Infelizmente, no momento não foi o que queríamos. Quando recebi a proposta do Grêmio tudo foi muito rápido. Acho que cumpri meu ciclo na Arábia Saudita. Minha família estava com vontade de voltar para a América do Sul e foi muito rápido, em questão de dois ou três dias que eu recebi a proposta e fechamos. Fiquei muito feliz porque senti isso no meu coração", indicou Cuellar.
"O Gustavo Quinteros me ligou falando do desejo de trabalharmos juntos. Fiquei muito feliz e orgulhoso de que um time como o Grêmio estivesse interessado em mim. Com relação a intensidade dos treinos, vou pegar muito rápido. Estou muito ansioso para jogar pelo Grêmio", acrescentou o volante.
O fato de o meio-campista ter uma tatuagem do Flamengo, equipe em que atuou na sua primeira passagem no Brasil, causou polêmica em negociações com outros clubes do país, inclusive rivais. O assunto voltou a ser pauta. O colombiano diz que é uma tradição dele registrar em sua pele o escudo de alguns clubes que defendeu. Assim, revelou seu desejo também em tatuar o emblema do Tricolor Gaúcho.
"Tenho tatuagens de alguns clubes que passei e o Grêmio vem me tratando bem. Vou tatuar o símbolo em breve. Falta do último clube", esclareceu Cuellar.
Preservação das características
O volante também abordou que manteve o seu estilo de jogo da sua primeira passagem no Brasil.
"Meu jogo continua sendo o mesmo (que o do Flamengo). Obviamente tem uma diferença de futebol, em termos de intensidade. O futebol saudita não tem a qualidade de jogo que tem o futebol brasileiro e nem a intensidade. O meu DNA é ser um jogador aguerrido, que não dá uma bola por perdida. Sempre tento ajudar o time principalmente defensivamente", justificou o colombiano.
Posteriormente, ele afirmou que tem uma ligação com o Brasil e enumerou alguns prováveis empecilhos que terá em seu retorno ao país.
"O Brasil é um país que me recebeu muito bem. Sinto muito carinho do povo brasileiro, para mim, é a minha segunda casa. O primeiro obstáculo é o fuso horário, acho que essa vai ser a parte mais difícil. Depois, o calendário com muitos jogos no ano", apontou o volante.
Possível dupla com outro estrangeiro no meio de campo do Grêmio
O acerto de Cuellar com o Tricolor Gaúcho criou a expectativa de formar uma dupla com um dos principais jogadores do elenco, o paraguaio Villasanti. Questionado sobre essa situação, Cuellar projetou esta parceria, mas pregou cautela.
"Quinteros não comentou nada para mim (sobre Villasanti e Cuellar juntos). Acho que ele é um grande jogador, mas eu tenho que chegar e ganhar a minha posição. Tentar fazer o meu melhor para estar dentro do time", concluiu.
Obviamente o colombiano vai precisar demonstrar com o seu rendimento que merece estar entre os 11 iniciais. Vale relembrar que a dupla de volantes do Imortal na reta final de 2024 foi Villasanti e Dodi. Ou seja, se Cuellar conseguir corresponder às expectativas, na teoria ele ganharia a vaga do segundo.
A análise interna é de que colombiano tenha condições de ser titular na estreia da equipe na temporada. Afinal, a sua última partida no dia 10 de janeiro, quando o Al-Shabab perdeu para o Al-Ahli na liga saudita. Na verdade, ele chega em melhor condição física que os próprios futuros companheiros que só disputaram um jogo-treino diante do São José e realizaram os treinos de pré-temporada no CT Luiz Caralho.
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