Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
Logo do Grêmio

Grêmio

Favoritar Time

"Voando" aos 40, Zé Roberto nega parar e pode deixar Grêmio

8 dez 2014 - 13h56
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Z&eacute; Roberto fez grande temporada na lateral esquerda do Gr&ecirc;mio</p>
Zé Roberto fez grande temporada na lateral esquerda do Grêmio
Foto: Friedemann Vogel / Getty Images

Ver um jogador atuando no futebol profissional aos 40 anos é algo raro. Em alto nível, mais raro ainda. E como um lateral que percorre o campo todo durante 90 minutos, praticamente impossível. Mas é isso o que fez Zé Roberto neste Campeonato Brasileiro com a camisa do Grêmio. Eleito o melhor lateral esquerdo do torneio no prêmio Bola de Prata, organizado por Placar e ESPN, o jogador descartou aposentadoria e admitiu propostas de outros clubes, apesar do interesse gremista em contar com ele para 2015.

"Sinceramente, me surpreendi. Fazia muitos anos que não jogava como lateral, e claro que tenho que agradecer ao Felipão, que quando chegou no Grêmio perguntou se teria problema para mim jogar na lateral. Fiquei meio temeroso, muitos anos sem jogar ali, mas disse que estava bem fisicamente e iria. Era pra ser só um tempo, mas fui bem e não saí mais. O Grêmio manifestou interesse de contar comigo mas ainda não conversamos, e tem interesse de outros clubes também", declarou.

Para Zé Roberto, além do fator genético, o que permite a jogadores como ele, Alex, Seedorf e Juninho Pernambucano jogarem em bom nível próximo dos 40 anos é o profissionalismo. O ex-atleta de Real Madrid, Bayern de Munique e Seleção afirmou que os jogadores brasileiros ficaram para trás em relação ao resto do mundo no quesito físico, principalmente por não se dedicarem desde cedo como deveriam.

"Hoje vejo o futebol brasileiro muito diferente do europeu, porque a mentalidade é outra. O atleta jovem lá recebe o primeiro contrato profissional e já tem o clube, agentes que já fazem uma projeção de carreira para que ele não seja só um jogador de futebol, mas um atleta profissional. Hoje, assistindo Champions League, vemos que os jogadores de fora estão mais bem preparados. Por isso nossa safra ficou um pouco para trás", avaliou.

Na opinião do veterano, cuidar da saúde desde jovem, sem excessos, foi fundamental para chegar bem aos 40 anos. "Hoje completo 21 anos de carreira profissional, e esse prêmio eu considero mais importante talvez que muitos que ganhei em clubes em que joguei, até na Seleção. Só tenho a agradecer por viver uma das melhores fases da carreira aos 40 anos, quando muitos já estão aposentados".

A seleção completa da Bola de Prata dos melhores do Campeonato Brasileiro foi composta por Marcelo Grohe (Grêmio); Marcos Rocha (Atlético-MG), Gil (Corinthians), Rafael Toloi (São Paulo) e Zé Roberto (Grêmio); Lucas Silva (Cruzeiro), Aránguiz (Internacional), Ganso (São Paulo) e Ricardo Goulart (Cruzeiro); Diego Tardelli (Atlético-MG) e Guerrero (Corinthians). A Bola de Ouro, dada ao craque da competição, ficou com Ricardo Goulart.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade