Com 3 classificados, americano elogia vizinhos: somos fortes
Nos Estados Unidos, o futebol é jogado com bola oval. No México, é o principal esporte, mas o desempenho em Copas do Mundo costuma significar eliminação nas oitavas de final. Já nos outros países da região, os resultados são pífios. No Mundial de 2014, entretanto, as seleções de América do Norte e Central mudaram este panorama e fizeram história ao colocar três representantes no mata-mata do torneio.
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"Diz muito sobre a competência que temos. Somos fortes. Para quem diz que nos classificamos muito facilmente, agora estão vendo que não é verdade. Os times da Concacaf estão jogando bem, o que me deixa feliz", afirmou o zagueiro americano Omar Gonzalez após a derrota para a Alemanha, quando a vaga às oitavas foi confirmada.
"Acho que é ótimo que os outros times se classifiquem. Se os enfrentarmos, é óbvio que vamos querer derrotá-los. Mas é ótimo vê-los indo bem", completou o defensor, lembrando da rivalidade entre as equipes da região.
Desde 1998, quando a Copa passou a ser disputada com 32 equipes, eliminações na primeira fase eram o costume para seleções da Concacaf. Em 2014, Estados Unidos, México e Costa Rica carimbaram vaga nas oitavas, sendo que somente Honduras, lanterna do Grupo E, ficou de fora da fase seguinte.
A equipe de Gonzalez terminou na segunda colocação do Grupo G e terá pela frente a badalada geração da Bélgica, enquanto os mexicanos tem jogo duro contra a Holanda. A equipe do técnico Miguel Herrera conseguiu boa campanha no Grupo A e terminou empatado em pontos com o Brasil, mas ficou atrás no saldo de gols.
A principal história da primeira fase, entretanto, é a Costa Rica. Taxada de saco de pancadas após cair em chave com Itália, Uruguai e Inglaterra, os costarriquenhos terminaram as rodadas iniciais com duas vitórias e um empate. Nas oitavas de final, terão pela frente a Grécia.
"Pensávamos que poderíamos fazer. Nos davam como mortos e fora, mas provamos que poderíamos jogar. Somos um time muito bom e queremos continuar a avançar", disse o meio-campista costarriquenho Celso Borges. "Para nós é uma oportunidade gigante, mas não só para nós, também para o nosso país. Estamos espalhando o nome da Costa Rica pelo mundo, o que é muito bom", completou.
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