A pontuação da Fórmula 1 em 2012 será distribuída da mesma forma que em 2011, com o sistema 25-18-15-12-10-8-4-2-1 que premia do primeiro ao décimo colocado de todas as corridas.
Todos os eventos serão contabilizados para a definição do campeão mundial, e o calendário será formado por 20 etapas – as mesmas deste ano, excluindo-se a da Turquia e incluindo-se as do Bahrein (que em 2011 não foi disputada devido a uma onda de protestos contra o governo do país) e dos Estados Unidos que precisa ser confirmada devido a uma polêmica com os donos do circuito de Austin, ainda em construção.
O regulamento trará algumas mudanças, nenhuma tão grande. São elas:
- Em 2011 houve uma controvérsia envolvendo o uso muito agressivo dos gases do motor para aumentar a performance aerodinâmica dos carros; isso gerou uma discussão entre os chefes de McLaren e Red Bull no Grande Prêmio da Inglaterra, visto que o motor Renault da equipe austríaca usava 50% dos gases do escapamento quando o piloto tira o pé do acelerador – havia uma restrição de apenas 10%. Para 2012 o uso do difusor chamado de “soprado” será banido.
- As equipes Lotus Renault, Team Lotus e Virgin mudaram de nome respectivamente para Lotus, Caterham e Marussia. Já a Mercedes passou a se chamar Mercedes AMG, acrescentando a sigla que se refere a uma divisão esportiva da montadora alemã.
- Devido aos temores de que um bico do carro mais alto possa tornar qualquer acidente pior, a altura máxima do bico foi diminuída de 62,5 cm para 55 cm.
- Após serem banidos em 2009, os testes durante a temporada voltarão a ser permitidos em 2012. Haverá trabalhos no circuito de Mugello, na Itália, entre os dias 1º e 3 de maio, antecedendo a abertura da temporada europeia, o que ocorre no Grande Prêmio da Espanha, de 11 a 13 de maio. Em 2011, houve um treino durante o campeonato, porém apenas para novatos, em Abu Dhabi, entre as corridas realizadas nesse país e a do Brasil, que encerrou o ano.
- O banimento do reabastecimento durante as corridas provocou uma disputa por quem consegue trocar pneus mais rapidamente. O tempo de parada nos boxes deve aumentar em 2012, já que o uso de hélio nas pistolas automáticas foi banido. Calcula-se que o hélio diminuía em cerca de 30% o tempo total gasto para a troca de pneus.
- Uma regra usada pela última vez em 2009 será retomada, e os pilotos retardatários poderão ultrapassar o safety car quando for necessária a entrada deste na pista. Assim, os carros estarão em suas posições originais na hora da relargada, não sendo atrapalhados pelos retardatários. Isso, porém, deve obrigar o safety car a se manter no circuito por mais tempo, até que haja tempo para o grid todo ser realinhado.
- Será imposto um limite de quatro horas para a realização de uma etapa. A medida foi criada depois que o Grande Prêmio do Canadá de 2011, interrompido pelas fortes chuvas em Montreal e retomado no mesmo dia, teve uma duração recorde de quatro horas, nove minutos e 39 segundos. Em caso de suspensão de uma corrida, um piloto que nesse momento estiver no pit lane poderá reiniciar a prova na mesma posição que ocupava.
- Depois da polêmica disputa entre Michael Schumacher e Lewis Hamilton no GP da Itália, decidiu-se que um piloto não poderá retomar a trajetória ideal do circuito caso tenha saído dela para defender a sua colocação.
- A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) alterou ainda o uso dos pneus. Os pilotos agora estão liberados para utilizar todos os pneus alocados para eles no primeiro dia de treinos livres de cada prova. Anteriormente, apenas três jogos de compostos dos 11 disponíveis podiam ser utilizados às sextas-feiras.