Regulamento

Um artigo aqui, um parágrafo ali... Não é segredo para nenhum fã de Fórmula 1 as mudanças anuais do regulamento da categoria. Em geral, elas tentam deixar as disputas mais seguras, tornando os custos para tal menores. Em 2013, não será diferente.

Dentre as principais mudanças da F1 para o próximo ano, o Terra destaca aqui sete das mais importantes. Confira o que você vai observar de diferente ao longo da temporada:

1

Fim dos testes

Para mais um corte de despesas da categoria, a Formula One Management (FOM) decidiu não realizar testes coletivos de intertemporada neste ano. Eles costumavam acontecer entre as etapas da Hungria (em julho) e da Bélgica (em agosto), quando uma brecha de três semanas no calendário abria margem para avaliações nas equipes.

2

Menos asa móvel

Sabe a traseira móvel? Aquela que “abre” e “fecha” em determinadas retas das corridas? Pois bem: o sistema de redução de arrasto (DRS, em inglês) passará a sofrer com restrições nos treinos de sexta-feira e sábado – diferente do que aconteceu em 2012, quando o uso do sistema tinha apenas restrição de uso por zonas nas corridas.

3

Menos asa traseira móvel II

Você se lembra do desespero de Michael Schumacher para esconder o carro da Mercedes durante os treinos do Grande Prêmio da Austrália de 2012? O alemão tentava encobrir a “dupla asa traseira móvel”, sistema desenvolvido pela equipe para aproveitar o vento canalizado de outras partes do carro. Na dúvida, o sistema foi banido.

4

Fim dos bicos de ornitorrinco

Se você não gostou dos chamados “bicos de ornitorrinco” dos carros da F1 em 2012, comemore: eles não estarão na categoria em 2013. Graças a uma medida da FIA, as equipes poderão utilizar uma cobertura na parte frontal para encobrir o “degrau” que resultava da mudança de altura do chassi dos carros.

5

Carteira de habilitação?

Ainda não é oficial, e pode não entrar em vigor neste ano, mas a Fórmula 1 pode ter um sistema de punição acumulativa, semelhante ao que os motoristas brasileiros encaram com a Carteira Nacional de Habilitação. Diante de infrações em provas, os pilotos são punidos com pontos, que se acumulam pelo ano e que podem afastar os infratores por uma corrida. A medida depende de homologação.

6

Q1 e Q2

Com a saída da HRT, o grid de largada da Fórmula 1 voltará a ter 22 carros. Desta forma, a primeira parte do treino de classificação (Q1) passará a eliminar os seis piores desempenhos, e não sete. O mesmo ocorrerá com a segunda parte dos treinos (Q2). Na terceira parte (Q3), continuarão os dez pilotos mais rápidos das eliminatórias anteriores.

7

Justificativas

Os carros devem poder retornar aos boxes após os treinos sem ajuda externa – caso contrário, o piloto será excluído dos resultados. Já era assim em 2012, mas a FIA promete ser mais rigorosa com as justificativas apresentadas caso isso não aconteça. Exemplo: no GP dos Emirados Árabes de 2012, Sebastian Vettel parou na pista após sua volta rápida no Q3 por “motivo de força maior”. A Red Bull alegou a possibilidade de dano ao motor, mas os comissários descobriram que o carro do alemão tinha combustível insuficiente. A equipe foi punida, o que motivou a mudança da (confusa) regra.