“A primeira lembrança que tenho do Pelé, eu estava cortando o cabelo e o Waldemar de Brito chegou com seu terno azul-marinho, e com aquele menino do lado. Chegou e me disse: ‘olha, ele joga um futebol bonito’. Na hora, olhei para ele e apertamos as mãos. Senti que ele tinha um aperto de mão firme e gostei disso. o Waldemar me disse que ele ia fazer uns testes para jogar conosco. Depois, vi ele batendo bola pela primeira vez nos treinos... O resto da história, todo mundo já sabe” (Pepe, ex-jogador)
“Para mim, é maio ídolo esportivo do país. É também a maior personalidade. Tive a oportunidade de conhecê-lo no Santos, que é meu clube de coração, durante uma homenagem que o clube me fez após meu sexto título mundial, e ele foi muito simpático e se tornou mais ainda meu ídolo. Algumas características dele são marcantes, como sua humildade, que é algo incrível.” (Robert Scheidt, velejador)
“Lembro da época um pouco antes da Copa de 1958, que ele era apenas um menino e foi chamado em uma época que o futebol carioca era mais influente. Só o fato de ele ter ido, mostra o dedo do João Saldanha, pois existia uma disputa entre São Paulo e Rio de Janeiro. Então eu pensei: ‘o menino deve jogar bem para ter ido não sendo do Rio’. Vi ele jogando e constatei que era um craque” (Zagallo, ex-jogador e treinador)
“Como atleta, é um ícone e um ídolo. Como pessoa, a humildade em pessoa. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente como jornalista (de TV em Santos). Ouvia falar como atleta, mas pude entrevistar o Pelé. Na hora, fica tudo bem; depois, passei a ser atleta e vem aquele mito. Fiquei encantada com ele. Ele tem uma energia diferente. A simplicidade dele é o que mais encanta.”(Danielle Zangrando, ex-judoca)
“Ele representa o futebol brasileiro. São várias as lembranças. Estava jogando um amistoso contra o Santos no Pacaembu uma vez, e lá da ponta eu ficava vendo ele jogando o tempo todo” (Zico, ex-jogador do Flamengo)
“O Pelé sempre foi um ícone, uma imagem de sucesso que vai para o mundo inteiro. É a pessoa que atingiu mais sucesso no mundo pelos próprios feitos. Tive a felicidade de ter trabalhado com ele em algumas ações, e para mim foi a maior realização profissional. É muito legal, o momento que mais me marcou em 20 anos de carreira” (Fábio Maradei, assessor de imprensa do Santos)
“Por mais que o Brasil retribua tudo que o Pelé fez, será pouco. Somos um país muito desrespeitoso com nossos ídolos. Ele foi não só o melhor jogador de futebol de todos os tempos, indiscutivelmente pelos números e feitos, como o maior atleta do século. Seria uma honra para qualquer país, e às vezes por questões clubísticas, quem não torcia para o Santos tem rejeição a ele. Outros países da América do Sul, sem torcedores tão fanáticos, têm postura diferente - como o Maradona que é respeitado por torcedores de vários clubes. Maradona foi muito bom para o país inteiro, ele orgulhou todo o país. Pelé é importante para todo o Brasil. Repetiria uma frase do Zito: a perfeição não existe, mas quem chegou mais perto dela foi o Pelé.” (Odir Cunha, escritor)
“O Brasil é o país do futebol. Mas Pelé é de outro planeta. Não vale. Tá certo o Edson quando fala Dele, Pelé, na 3ª. pessoa. O Edson erra. O Pelé, não. Até no trato com os fãs (e são todos) Ele é Pelé. Para, conversa, autografa, tira foto. Ele não é um ET. Porque neste Universo não tem igual. Nem vai ter. Ok: tem o Pelé da Música, tem o Pelé das artes, tem o Pelé do Cinema – na política não tem Pelé, claro... Mas quem é o Pelé do futebol? Fácil: foi o futebol do Pelé. Um cara que não joga desde 1977. E segue jogando mais que todos em todos os cantos e campos deste planeta – minto, do Universo onde é Rei. Melhor: onde é Pelé” (Mauro Beting, escritor)
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