Investigadores buscam respostas sobre acidente que matou Kobe Bryant e mais 8 pessoas
Investigadores voltaram a analisar nesta terça-feira os destroços do helicóptero de Kobe Bryant que caiu na Califórnia, matando o ex-astro da NBA, sua filha e sete outras pessoas a bordo, em busca de descobrir o que motivou o acidente.
Uma equipe de 18 membros do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), assistida por especialistas forenses do Departamento Federal de Investigação (FBI), começou a mapear o local dos destroços na segunda-feira com drones.
Legistas do condado de Los Angeles, ao lado de inspetores do NTSB, disseram que encontraram os três primeiros corpos no local do acidente e estavam procurando por mais restos mortais.
Autoridades disseram que vão permanecer no local ao longo de cinco dias para coletar evidências e que não esboçariam conclusões tão cedo, mencionando também que o helicóptero não estava equipado com uma caixa-preta que registrasse dados do voo.
Em um sinal de que a visibilidade limitada era de particular interesse para os investigadores, já que os relatórios indicavam condições de neblina, a integrante do conselho do NTSB Jennifer Homendy apelou ao público para que apresentasse quaisquer fotografias que pudessem ajudar a documentar as condições meteorológicas locais no momento do acidente.
No entanto, Homendy disse a repórteres que o tempo era apenas um fator.
"Analisamos tudo em uma investigação: homem, máquina e meio ambiente. E o clima é apenas uma pequena parte disso", afirmou ela em uma coletiva de imprensa em Calabasas, na Califórnia.