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Itália conquista mais 4 medalhas e já mira recorde

País precisa de mais 12 pódios para igualar melhor marca

31 jul 2021 - 10h31
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A Itália conquistou mais quatro medalhas nas Olimpíadas de Tóquio neste sábado (31) e ficou perto de superar os 28 pódios alcançados nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016.

    Além disso, o país já começa a sonhar em superar o recorde de 36 medalhas de Los Angeles 1932 e Roma 1960, faltando ainda uma semana para o fim das Olimpíadas.

    Os pódios deste sábado vieram com Mauro Nespoli, prata no tiro com arco; Irma Testa, bronze no peso pena do boxe feminino; Simona Quadarella, bronze nos 800m nado livre; e Antonino Pizzolato, bronze na categoria 81 kg do levantamento de peso.

    "Nos últimos anos, tentei não deixar nada ao acaso e acredito que fiz quase tudo certo. Essa medalha tem um grande significado, é fruto de anos de trabalho e sacrifícios", afirmou Irma Testa, primeira pugilista italiana medalhista no boxe olímpico.

    Já Quadarella comemorou seu bronze como se fosse um ouro, já que ela ficou atrás apenas da americana Katie Ledecky, melhor nadadora de fundo da história, e da australiana Ariarne Titmus, principal adversária da estrela dos Estados Unidos.

    "Estou muito contente, essa medalha vale mais do que qualquer outra coisa. Eu queria voltar para casa com um sorriso e disse para mim mesma: 'Simona, ou você pega a medalha, ou você pega a medalha'. E consegui", afirmou.

    A Itália chegou a 24 medalhas em Tóquio, sendo duas de ouro, oito de prata e 14 de bronze - as duas douradas foram conquistadas por Vito Dell'Aquila no taekwondo e Valentina Rodini e Federica Cesarini no remo.

    Com mais 12, o time azzurro iguala os recordes de pódios de 1932 e 1960, embora bater os históricos 14 ouros de Los Angeles 1984 seja uma meta bastante improvável.

    Faltando ainda oito dias para o fim das Olimpíadas, a Itália aparece com chances de medalha já neste domingo (1º), no florete masculino por equipes da esgrima e na natação, com Lorenzo Zazzeri nos 50m e Gregorio Paltrinieri nos 1.500m nado livre e nos revezamentos 4x100 medley feminino e masculino.

    Além disso, o país é forte candidato a pódio no solo da ginástica artística feminina (Vanessa Ferrari), no vôlei de praia (Nicolai e Lupo) e em esportes coletivos, como vôlei masculino e feminino, basquete e polo aquático masculinos.

    O time azzurro também sonha com uma recuperação no atletismo após sair zerado do Rio de Janeiro. Entre os postulantes estão o saltador Gianmarco Tamberi e o velocista Marcell Jacobs, que passou para as semifinais dos 100m rasos com o recorde italiano (9.94).

    Outras possíveis fontes de medalha para a Itália na última semana de Olimpíadas são: tiro esportivo, karatê, luta olímpica, ciclismo de pista e maratona aquática. .

Ansa - Brasil
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