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Onze seleções deixam Copa no Brasil em busca de novo técnico

27 jun 2014 - 07h12
(atualizado em 14/7/2014 às 19h37)
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Das 32 seleções que participaram da Copa do Mundo de 2014, 11 deixaram o Brasil com o desafio de buscar um novo técnico para comandá-las em campo no ciclo rumo ao Mundial de 2018 na Rússia.

Veja abaixo as seleções que trocarão de treinador:

Costa do Marfim - Sabri Lamouchi

Os africanos voltaram a fracassar logo na primeira fase de uma Copa e perderam a vaga nas oitavas de final para a Grécia, na última rodada do Grupo C (derrota por 2 a 1). Minutos depois do revés, o francês pediu demissão.

"Meu contrato termina neste Mundial e não vou continuar. Vocês entendem o motivo: não tivemos sucesso na Copa da África e na Copa do Mundo", disse o técnico. "Minha história com a Costa do Marfim lamentavelmente acaba esta noite".

Honduras – Luis Fernando Suárez

O colombiano, que assumiu o comando da seleção em 2011, pediu demissão após somar três derrotas em três jogos no Grupo E (3 a 0 diante da França, 2 a 1 frente ao Equador e 3 a 0 contra a Suíça).

"Para o bem de todos tenho que buscar novos ares. A mudança é boa para Honduras, e penso que outra pessoa pode vir para cá e fazer coisas melhores", disse o treinador.

<p>Prandelli pediu para sair após fracasso italiano</p>
Prandelli pediu para sair após fracasso italiano
Foto: Getty Images
Itália – Cesare Prandelli

O técnico pediu demissão após a derrota por 1 a 0 para o Uruguai, na última rodada do Grupo D. Antes, os europeus haviam sido derrotados pela Costa Rica (1 a 0) e ganhado por 2 a 1 da Inglaterra, resultados que provocaram a queda logo na primeira fase, a exemplo do Mundial de 2010.

“O projeto técnico não funcionou e eu assumo toda a responsabilidade por isso”, lamentou o treinador, que assumiu o comando justamente após o fracasso dos tetracampeões na Copa da África do Sul e já definiu seu destino: o Galatasaray, da Turquia. 

Irã – Carlos Queiroz

Desde 2011 no comando da seleção asiática, o português não levou a equipe além da lanterna do Grupo F (derrotas por 1 a 0 para Argentina e 3 a 1 para Bósnia e empate sem gols com a Nigéria).

Queiroz alegou que a federação de futebol do país não tem interesse que ele siga no cargo. "Eu não recebi nenhuma proposta concreta ou atraente para permanecer nos últimos 11 meses", afirmou.

<p>Zaccheroni deu adeus ao Japão</p>
Zaccheroni deu adeus ao Japão
Foto: Eric Gaillard / Reuters
Japão – Alberto Zaccheroni

Lanternas do Grupo C com duas derrotas (Colômbia, 4 a 1, e Costa do Marfim, 2 a 1) e um empate (0 a 0 diante da Grécia), os nipônicos viram o treinador italiano anunciar que não segue no cargo.

"Decidi as táticas e nosso modo de jogar. Por isso, quero assumir toda a responsabilidade pela eliminação. Estou chateado e nada satisfeito com os resultados", afirmou.

Argélia - Vahid Halilhodzic

Nem o apelo do presidente do país pela permanência foram suficientes para que o bósnio seguisse no comando da seleção argelina, que conseguiu uma surpreendente vaga nas oitavas de final e ainda vendeu caro a eliminação para a futura campeã Alemanha

"Obrigações familiares e o desejo de novos desafios esportivos pesaram em minha decisão", disse Halilhodzic, que deve assumir em breve o clube turco Trabzonspor.

<p>Van Gaal se despediu da Holanda com honroso terceiro lugar</p>
Van Gaal se despediu da Holanda com honroso terceiro lugar
Foto: Ruben Sprich / Reuters
Holanda - Louis Van Gaal

O experiente treinador já sabia antes mesmo do torneio que não seguiria o comando. Durante a Copa do Mundo, aliás, o forte rumor de que ele seria o novo treinador do Manchester United se confirmou.

Fato é que Van Gaal se despediu em grande estilo da seleção holandesa, conduzindo seu país ao terceiro lugar do Mundial no Brasil. 

Grécia - Fernando Santos

O português levou o país à inédita classificação às oitavas de final, mas o inusitado é que a federação grega deu mostras de que não confiava no seu trabalho. 

Em conversa com os jornalistas após a queda nos pênaltis contra a Costa Rica, o treinador afirmou que já tinha passagens de volta compradas para a segunda-feira, o que seria uma prova da pouca fé que foi depositada em sua equipe. O italiano Claudio Ranieri é seu substituto. 

Nigéria - Stephen Keshi

Outro caso de treinador que levou uma seleção pouco expressiva às oitavas de final, mas ainda assim não seguirá à frente da equipe. Keshi pediu demissão após a derrota por 2 a 0 para a França no mata-mata. 

O treinador de 52 anos, cujo apelido é “Chefão”, levou a Nigéria à conquista da Copa das Nações Africanas no ano passado e treinava o time desde 2011, depois de várias passagens como assistente.

Hong Myung-Bo - Coreia do Sul

Capitão do país asiático na histórica campanha na Copa do Mundo de 2002, o treinador havia renovado o contrato até meados de 2015, mas não resistiu à péssima campanha no Mundial no Brasil e pediu demissão. 

A seleção sul-coreana estreou com um empate diante da Rússia, por 1 a 1. Na segunda rodada, foi derrotada por 4 a 2 pela Argélia. Na última, perdeu para a Bélgica por 1 a 0 e acabou eliminada.

<p>Comandante do penta, Scolari fracassou em 2014</p>
Comandante do penta, Scolari fracassou em 2014
Foto: Dominic Ebenbichler / Reuters
Luiz Felipe Scolari - Brasil

Comandante do penta, Felipão não resistiu ao vexatório final de Copa, quando a equipe anfitriã levou 7 a 1 da Alemanha na semifinal e 3 a 0 da Holanda na disputa pelo terceiro lugar. 

Tite, Muricy Ramalho e José Mourinho são alguns dos nomes especulados para substituir o treinador.

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Fonte: Terra
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