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Jogadores de futsal são deixados para trás por compatriotas de futebol

Um dos atletas brasileiros que ficaram na Ucrânia relatou que, ao retornarem do banho, os demais brasileiros não estavam mais no bunker

26 fev 2022 - 15h42
(atualizado às 15h58)
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Os três brasileiros questionaram se não poderiam ter sido avisados da partida dos compatriotas -  Foto: Reprodução/Instagram
Os três brasileiros questionaram se não poderiam ter sido avisados da partida dos compatriotas - Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Lance!

Três brasileiros que estavam com outros compatriotas no bunker em Kiev, capital da Ucrânia, foram deixados para trás pelos atletas do futebol. Na manhã deste sábado, 26, os jogadores de campo, junto dos seus familiares, começaram a fuga da capital rumo à fronteira com a Romênia.

Dois dos brasileiros deixados para trás são atletas de futsal e também atuavam no país. Segundo relatos, deram falta dos outros 40 brasileiros que estavam no hotel após voltarem do banho.

No vídeo antes da fuga, membros do grupo reclamaram sobre a proposta do Itamaraty em conseguir um trem para deixar a capital sem o mínimo de segurança estabelecido. Também deixando claro, em carta aberta, que a decisão de deixar o bunker seria pela conta em risco dos atletas e seus familiares.

Através das redes sociais o trio de brasileiros que foram deixados no país, explicaram a situação, relatando que ficaram desapontados com a postura dos atletas de futebol:

"Nos sentimos realmente abandonados. Pode falar o que for, 'que naquele momento vocês não estavam ali', mas não eram duas pessoas ou três, eram quarenta, que viram a gente, conversam com a gente e de alguma forma sabiam que estávamos aqui", desabafou Moreno Santiago.

Entenda o caso

Desde 2014, a região de Donetsk se declarou independente da Ucrânia e por conta dos conflitos geopolíticos, o Shakhtar teve que deixar a cidade de origem e atuar em Kiev. O mesmo acontece com a região de Luhansk. Na última segunda-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a independência das duas províncias.

Nesta quinta-feira, 24, a Rússia decidiu invadir militarmente a Ucrânia com o argumento de que está atuando em defesa das reivindicações territoriais. No entanto, há pouco esclarecimento se a nação de Putin busca apenas garantir a soberania de Donetsk e Luhansk ou se planeja se expandir territorialmente.

Resistência da Ucrânia mata mais de mil soldados russos:
Lance!
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