Com virada no fim no snowboard, Canadá ganha 12º ouro
Tricampeão mundial de snorboard, o canadense Jasey-Jay Anderson agora também é campeão olímpico nesse esporte. Neste sábado, o atleta virou uma prova praticamente perdida na categoria slalom gigante paralelo para o austríaco Benjamin Karl e levou a torcida na Cypress Mountain a comemorar a 12ª medalha de ouro na Olimpíada de Vancouver.
A conquista que aumenta o domínio canadense no quadro geral de medalhas da competição foi dramática. Devido a um erro cometido logo no início de sua primeira descida, Andersen chegou à segunda bateria com uma desvantagem de 0s76.
Na segunda descida, essa diferença vinha sendo mantida por Karl apesar da insistência do rival. Porém, na reta final foi a vez de o austríaco se equivocar - depois de perder o controle em uma das curvas, ele acabou derrotado por 0s35 no somatório dos tempos.
Com o resultado, Anderson quebrou um tabu olímpico em grande estilo. Consagrado com três títulos de Campeonatos Mundiais, o veterano, 34 anos, costumava fracassar em Olimpíadas. Após disputar Nagano 1998, Salt Lake City 2002 e Turim 2006, seu melhor resultado era um quinto lugar - no slalom gigante paralelo, jamais havia passado da 20ª posição.
Na última disputa do snowboard em Vancouver, o bronze foi ganho pelo francês Mathieu Bozzetto, que bateu o russo Stanilav Detkov por 3s99. Veterano assim como Anderson, Bozzetto, 36 anos, surpreendeu, já que seus melhores resultados em Mundiais de snowboard datavam de 2003 e 2001, quando havia faturado medalhas de prata.
<Entenda a prova do slalom gigante paralelo do snowboard
No slalom gigante paralelo do snowboard, dois competidores fazem duelo eliminatório de cada vez. Os participantes descem a montanha em velocidade e passam entre 18 a até 25 portas dispostas à esquerda e direita alternadamente e elaboradas com duas hastes e uma bandeira. O atleta que conclui o percurso mais rapidamente avança.
Em Vancouver, os 16 melhores da fase de qualificação avançarão para a final, quando cada atleta terá que descer a montanha duas vezes. O mais rápido na primeira corrida ganha uma vantagem na segunda: a primeira porta será aberta baseada na diferença de tempo entre os competidores no duelo anterior. Assim, o que foi mais lento demorará mais para começar a descida.
Jogos Olímpicos de Inverno no Terra
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