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Jogos de Inverno

Brasil é antepenúltimo do dia no bobsled e festeja recorde

Quarteto brasileiro em Sochi ainda tenta uma vaga na bateria decisiva da modalidade na Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi (Rússia)

22 fev 2014 - 17h54
(atualizado em 2/12/2014 às 11h34)
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Time brasileiro inicia campanha no bobsled; primeiro dia no 28º lugar
Time brasileiro inicia campanha no bobsled; primeiro dia no 28º lugar
Foto: Reuters

A disputa das duas primeiras baterias do bobsled masculino categoria quarteto na Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi (Rússia), foi encarada como positiva pelos brasileiros, mesmo com a antepenúltima posição. Com o tempo acumulado de 1min53s60, o time fechou o dia na 28ª colocação, dentre 30 equipes inscritas. Coreia do Sul II (1min53s75) e Canadá III (1min55s08 após um acidente na segunda descida) ficaram logo atrás.

O piloto do quarteto brasileiro, Edson Bindilatti, destacou que estes foram os dois melhores tempos do time na pista do Sanki Sliding Center desde a chegada à Rússia. Para ele, há possibilidade de evolução no domingo, segundo dia de provas caso o Brasil “trabalhe as lâminas”.

Brasil volta à pista neste domingo
Brasil volta à pista neste domingo
Foto: Reuters

“Quando você desce a pista, a lâmina arranha. A gente faz o trabalho de lixa. A lâmina fica um espelho, brilhando .Tira todo o atrito como gelo, tira a água que entra”, explicou ele, satisfeito com o trenó brasileiro, comprado em 2013.

“É um excelente trenó, que trouxe a gente para cá (Olimpíada), e a gente só tem a agradecer. Mas a gente está sugando o máximo que a gente pode dele. Ele vai sofrer ainda”, brincou.

Na pista, segundo Bindilatti, o crescimento pode vir com uma melhoria no push (o impulso inicial para a largada) e com uma postura mais agressiva. Porém, até lá, o time ainda precisa lixar as lâminas do Brasil I para buscar uma vaga na quarta bateria – apenas os 20 trenós mais rápidos disputam a descida que define o pódio. Aí, na hora da lixa, todo mundo coloca a mão na massa – pior para quem está começando.

“Hoje eu não sinto mais dor. Mas nas primeiras, ficava com dor nos braços, nas costas”, contou Fábio Gonçalves Silva, um dos pushers do time, sorridente. “Estou tentando melhorar mais. A gente tenta deixar a lamina o mais perto possível da perfeição. No começo, eu não entendia, só lixava. Agora eu já entendo, eu vejo que um fio de cabelo já atrapalha demais. É o trabalho que a gente tem que fazer”, completou.

A terceira bateria do bobsled masculino acontece neste domingo, a partir das 6h30 (horário de Brasília, 13h30 do horário local). A quarta bateria começa 90 minutos depois e define o time campeão.

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Fonte: Terra
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