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Olimpíada 2016

Antes de agir, Nuzman pede apuração de escândalo no vôlei

13 mar 2014 - 12h04
(atualizado às 21h31)
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<p>Carlos Alberto Nuzman presidiu CBV até 1997</p>
Carlos Alberto Nuzman presidiu CBV até 1997
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, disse que espera apuração sobre o escândalo no vôlei antes de qualquer ação ou opinião mais forte sobre o assunto. A crise teve início com a divulgação de um dossiê pela ESPN apontando que empresas de pessoas de dentro da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) recebiam ilegalmente por contratos de "prestação de serviços de representação e assessoria comercial".

“Estou preocupado, mas acho que agora é o momento de ser apurado antes de qualquer decisão”, afirmou Nuzman, que presidiu a entidade de 1975 a 1997 e evitou críticas a Ary Graça, seu sucessor que até hoje permanece no comando da entidade.

“Depois que forem apurados os fatos é que patrocinadores, Ministério dos Esportes e COB vão agir. O mais importante é que o vôlei brasileiro, que é exemplo para o Brasil e para o mundo, seja respeitado, assim como sempre foi.

Na última semana, a ESPN exibiu em reportagem através do seu site que a SMP Logística e Serviços LTDA, de Marcos Antônio Pina Barbosa, superintendente da CBV nos anos 90 e de volta em 2013, recebeu R$ 10 milhões para prestar serviços que ficavam sob responsabilidade da CBV. A empresa funcionou como uma interlocutora, sem exercer essa função.

O acordo com a S4G também previa R$ 10 milhões em cinco anos de contrato. Assim, somando as cotas previstas para a SMP e para a S4G, a CBV prevê pagamento de R$ 20 milhões para estas agências em cinco anos, por comissão pelo contrato de patrocínio com o Banco do Brasil. Um repasse de vinte milhões de reais da CBV a título de "venda de patrocínio" realizado após a venda direta do patrocínio entre o BB e a CBV.

Nuzman pede que CBV seja investigada após denúncias; veja:

Já na última terça-feira a ESPN relatou um caso semelhante ao ocorrido com a SMP. A empresa da vez é S4G Gestão de Negócios, que segundo documentos obtidos pela emissora conta ser de Fábio André Dias Azevedo. Como pessoa física, o dono da S4G consta como "Diretor Geral" no expediente da FIVB, primeiro cargo logo abaixo de Ary Graça Filho, que assumiu a presidência da entidade mundial em setembro de 2012, sem, no entanto, deixar oficialmente a presidência da CBV. Até ser levado para a FIVB, Fábio Azevedo era superintendente da CBV. No organograma, abaixo apenas de Ary Graça.

Problemas em 2016

Nuzman também confirmou que procura alternativas depois da desistência da organização da Olímpia e da prefeitura do Rio de Janeiro de usar a região do Porto para a construção da hospedagem de mídia e de árbitros. A informação foi dada em primeira mão pela coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo e o motivo é a falta de garantias no financiamento. “Estamos trabalhando com três alternativas”, disse.

Fonte: Terra
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