Após apresentarem problemas, medalhas do Rio 2016 são devolvidas
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro acabaram há quase um ano, mas voltaram ao noticiário nesta semana, não por motivos positivos. Inúmeros atletas têm devolvido as medalhas conquistas na capital carioca em agosto de 2016, após os objetos apresentarem sinais de deterioração, como ferrugem e descascamento.
De acordo com informações da agência de notícias Associated Press nesta quarta-feira, mais de 80 medalhas de esportistas norte-americanos já foram encaminhadas ao Comitê Olímpico dos Estados Unidos para que possam ser enviadas para troca.
No último sábado, o jornal francês Le Figado já havia publicado que 6 a 7% dos esportistas que conquistaram medalhas notaram algum tipo de defeito no objeto, e a maioria dos problemas foi registrado nas de prata. O tempo estimado para a resolução da questão é de três a quatro semanas.
Ainda de acordo com a Associated Press, alguns atletas que tiveram problemas e reclamaram das condições das medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram Kyle Snyder e Helen Maroulis, campeões na luta livre, e Kerri Walshi, bronze no vôlei de praia feminino.
Em entrevista à EFE, o diretor de comunicação do Rio 2016, Mario Andrada, comentou sobre os problemas. O dirigente apontou o cuidado com os objetos como um fator importante, além de exaltar que o número de medalhas que foram devolvidas é pequeno em relação ao total.
"As medalhas ou caem no chão ou se chocam, e com isso se rompe o verniz e aparece a oxidação. Apenas 137 medalhas das mais de 2200 foram entregues. A oxidação acontece por causa do manuseio, e a resistência não faz parte das características das medalhas", disse Andrada.
O diretor de comunicação do Rio 2016 ainda destacou que as medalhas com problemas devem ser enviadas aos comitês olímpicos dos respectivos países. A fabricação foi realizada pela Casa da Moeda, no Rio de Janeiro.