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Olimpíada 2016

Após furto, Reino Unido "perdoa" Brasil e promete ajuda por Rio 2016

28 set 2012 - 17h42
(atualizado às 20h35)
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Mesmo com o furto de documentos sigilosos sobre a Olimpíada de Londres por brasileiros membros do Comitê Organizador dos Jogos de 2016, o Reino Unido se comprometeu a ajudar o Brasil na preparação para o evento que acontecerá daqui quatro anos. O acordo de cooperação foi assinado nesta sexta-feira, durante encontro da presidente da República, Dilma Rousseff, com o primeiro-ministro David Cameron, em Brasília.

Dilma e Cameron assinaram acordo pró-Rio 2016 nesta sexta
Dilma e Cameron assinaram acordo pró-Rio 2016 nesta sexta
Foto: EFE

Entre esforços nas áreas econômica, educacional e cultural, os ingleses prometem se esforçar para passar o máximo de informações relativas à organização da Olimpíada. O projeto inclui até mesmo visitas de brasileiros a Londres em busca de maiores legados do evento.

O acordo acontece pouco depois das denúncias de que funcionários do Comitê Organizador copiaram documentos britânicos sem autorização. O caso gera polêmica desde a semana passada e resultou na demissão de nove envolvidos - ato que foi oficializado pelo presidente do órgão brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, na quinta-feira.

Em seu discurso, Nuzman, que também é presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), adiantou que os ingleses já haviam entrado em contato com os organizadores dos Jogos do Rio e garantido que seguiriam ajudando para ajudar o Brasil a planejar a Olimpíada. Nuzman se eximiu de qualquer responsabilidade pelo caso.

Cameron, no entanto, afirmou que 22 empresas britânicas já assinaram contratos referentes aos Jogos de 2016 e à Copa de 2014, na ordem de US$ 113 milhões (algo como R$ 226 mi). O político espera aumentar ainda mais as relações comerciais com o Brasil e disse estar na expectativa para que "em breve" seja firmado um acordo comercial entre o País e a União Europeia.

Além disso, o primeiro-ministro disse que pretende ampliar a parceria dos dois países nos campos da ciência, educação e cinema. Cameron também expressou apoio as aspirações do Brasil em ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Com informações da EFE

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