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Olimpíada 2016

CBVela explica critério de escolha para equipe olímpica

9 ago 2014 - 18h49
(atualizado às 18h50)
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Bicampeão olímpico, Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de Vela
Bicampeão olímpico, Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de Vela
Foto: Daniel Ramalho / Terra

A Confederação Brasileira de Vela vai usar um critério de avaliação para definir a equipe olímpica de 2016. O anúncio foi feito no fim deste sábado pelo presidente Marco Aurelio Sá Ribeiro, ao lado do técnico principal da equipe, Torben Grael.

“O critério é mais complexo do que subjetivo”, explicou Marco Aurélio, afirmando a forma foi aprovada por unanimidade pelo conselho técnico da confederação, formada por técnicos, atletas e ex-atletas.

Torben explicou que regatas internacionais vão ter peso maior que as nacionais, e que desde o início de janeiro de 2014 os velejadores já estão sendo avaliados. “Por exemplo, se alguém ganhar o mundial de Santander, no próximo mês, fica em destaque, mas não garante a vaga. Se outro velejador aparecer melhor durante todo o 2015, mais próximo dos Jogos, pode sim ficar com a vaga”, disse. “Pode parecer complicado, mas tenho certeza que a decisão vai ser tomada até com certa antecedência”.

Ele lembrou do sistema classificatório utilizado para os Jogos de Londres em 2012, quando sofreu na pele e acabou perdendo a vaga para Robert Scheidt na classe Star. “O critério de Londres talvez tenha sido um pouco injusto. Era difícil entrar na equipe começando do zero. Como esse novo critério, acreditamos dar mais um passo para a renovação da equipe”, afirmou. 

Para o técnico, a única possibilidade de um desempate seria no caso de os técnicos considerarem dois competidores ou duas duplas muito próximas tecnicamente. Nesse caso a Copa Brasil de vela, no fim de 2015, que já terá a presença de muitos estrangeiros, seria utilizada.

“Até porque em algumas classes não temos muitos atletas em classe olímpica e teríamos que fazer um regata uma a um. Preferimos que eles disputem competições, onde o jeito de velejar é bem diferente do que apenas uma 'medal race'”, disse. 

Avaliação

Tanto Torben, quanto Marco Aurélio Sá, fizeram uma avaliação positiva da participação do Brasil no evento-teste deste semana na Baía de Guanabara. “Apesar de só termos ganho um ouro, tivemos seis atletas nas regatas de medalha”, disse Marco Aurélio. “Os dois quartos lugares foram por pouco. Jorge Zarif ficou em quarto porque o barco quebrou na última regata, mas ficou atrás de dois ingleses. Se fosse nos Jogos, teria sido bronze. Robert não fez uma boa competição, mas é um velejador que rende mais sob pressão e aqui estava visivelmente treinando”, concluiu. 

Fonte: Terra
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