COI decreta fim da suspensão do COB depois de quatro meses
COI elogiou a medidas feitas pelos COB e encerrou a suspensão
A medida de suspensão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se deve ao fato de uma acusação de compras de votos para os Jogos de 2016. E, neste sábado, o Comitê Olímpico Internacional, em reunião na Coreia do Sul, onde muitos dirigentes estão hospedados para os Jogos Olímpicos de Inverno, decidiu interromper os quatro meses de suspensão do COB.
Em análise, o COI observou que não é a entidade que tem culpa na acusação, e sim os membros inseridos nela, como por exemplo, Carlos Arthur Nuzman, que estava envolvido nas acusações. Agora, sem a suspensão, o COB começa a receber subsídios financeiros da Instituição Internacional.
"Estamos muito felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o Comitê Olímpico do Brasil vem fazendo ao longo dos últimos três meses, pautados na austeridade, meritocracia e transparência e em conformidade com a Agenda 2020 do COI. Estamos certos de que com seu novo estatuto, o COB é hoje um exemplo de boa governança para entidades esportivas do mundo todo. Vamos continuar trabalhando firmemente para ratificar esse compromisso com uma gestão moderna do esporte", comemorou o presidente do COB, Paulo Wanderley, após ter sido informado pelo porta voz do COI, Mark Adams.
A expectativa é que o COB receba US$ 2.173.500,00 referentes ao saldo restante de 2017 e mais US$ 3.015.000,00 no final de 2018, de acordo com o que prevê o contrato com o COI.