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Olimpíada 2016

COI diz que pode tomar medidas provisórias contra Nuzman

5 out 2017 - 09h13
(atualizado às 10h13)
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que sua comissão de ética pode tomar medidas provisórias contra o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, que foi preso nesta quinta-feira como parte de investigação sobre suspeita de compra de votos em eleição olímpica.

Presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, no Palácio do Planalto, em Brasília 11/07/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, no Palácio do Planalto, em Brasília 11/07/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"Dado os novos fatos, a Comissão de Ética do COI pode considerar medidas provisórias, embora respeitando o direito do sr. Nuzman de ser ouvido", afirmou o COI em comunicado sobre Nuzman, que é membro honorário da entidade.

Nuzman é acusado de ter sido o "agente responsável" por viabilizar repasse de propina do grupo criminoso do ex-governador Sérgio Cabral para a compra de votos de dirigentes africanos na eleição de 2009 do COI para escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016.

Rio teria comprado voto em eleição olímpica com propina:
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