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Olimpíada 2016

Dilma deve se despedir de atletas olímpicos em 3 de maio

Recentemente, Dilma cancelou viagem à Grècia, onde era aguardada no dia 21 de abril para a cerimônia de acendimento da tocha olímpica

27 abr 2016 - 10h11
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A presidente Dilma Rousseff vai receber no Palácio do Planalto, em 3 de maio, a tocha olímpica. O símbolo maior dos Jogos ainda está na Grécia e seu revezamento no Brasil começa exatamente após a apresentação oficial na capital do País. Tudo indica que a solenidade marcará o encerramento da relação de Dilma com a Olimpíada do Rio – ela está na iminência de sofrer um impeachment.

Na cerimônia no Planalto, vários atletas olímpicos estarão presentes e a recomendação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que eles evitem comentários sobre a crise política. Isso também vale para os dirigentes da entidade.

O presidente do COB e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, já decidiu que vai fazer um pronunciamento breve e discreto diante de Dilma e dos convidados, enaltecendo o papel do governo federal na consolidação do projeto olímpico. Não abordará nenhum tema espinhoso.

Recentemente, Dilma cancelou viagem à Grècia, onde era aguardada no dia 21 de abril para a cerimônia de acendimento da tocha olímpica. A programação do Comitê Olímpico Internacional (COI) previa que Dilma comparecesse ao evento ao lado do presidente grego, Prokopis Pavlopoulos.

A tocha vai percorrer 327 cidades brasileiras até chegar ao Maracanã, em 5 de agosto, para acender a pira e decretar a abertura dos Jogos.

Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio de Janeiro
Fonte: Silvio Alves Barsetti
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