Dilma deve se despedir de atletas olímpicos em 3 de maio
Recentemente, Dilma cancelou viagem à Grècia, onde era aguardada no dia 21 de abril para a cerimônia de acendimento da tocha olímpica
A presidente Dilma Rousseff vai receber no Palácio do Planalto, em 3 de maio, a tocha olímpica. O símbolo maior dos Jogos ainda está na Grécia e seu revezamento no Brasil começa exatamente após a apresentação oficial na capital do País. Tudo indica que a solenidade marcará o encerramento da relação de Dilma com a Olimpíada do Rio – ela está na iminência de sofrer um impeachment.
Na cerimônia no Planalto, vários atletas olímpicos estarão presentes e a recomendação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que eles evitem comentários sobre a crise política. Isso também vale para os dirigentes da entidade.
O presidente do COB e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, já decidiu que vai fazer um pronunciamento breve e discreto diante de Dilma e dos convidados, enaltecendo o papel do governo federal na consolidação do projeto olímpico. Não abordará nenhum tema espinhoso.
Recentemente, Dilma cancelou viagem à Grècia, onde era aguardada no dia 21 de abril para a cerimônia de acendimento da tocha olímpica. A programação do Comitê Olímpico Internacional (COI) previa que Dilma comparecesse ao evento ao lado do presidente grego, Prokopis Pavlopoulos.
A tocha vai percorrer 327 cidades brasileiras até chegar ao Maracanã, em 5 de agosto, para acender a pira e decretar a abertura dos Jogos.