Hipismo é a única modalidade com igualdade de gênero
Nada de equipes masculinas e femininas – no hipismo, homens, mulheres e atletas jovens e maduros disputam as mesmas provas
Nada de equipes masculinas e femininas – no hipismo, homens, mulheres e atletas jovens e maduros disputam as mesmas provas, tanto entre si quanto nas modalidades coletivas. Um dos esportes olímpicos mais antigos – a primeira disputa ocorreu em 1900 em Paris – o hipismo dá o exemplo e prova que homens e mulheres podem e devem ter as mesmas oportunidades no esporte.
“No hipismo homens e mulheres podem competir por igual e eu acho isso maravilhoso. Essa é uma característica que torna o hipismo um esporte muito nobre, não somente por essa questão de igualdade de gênero, mas também de idade. Eu bati o recorde nas Olimpíadas de Pequim sendo a atleta mais jovem e, ao mesmo tempo, tinha um atleta japonês batendo o recorde sendo o mais velho”, conta Luiza Almeida, atleta brasileira de adestramento.
Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 40 dos 60 cavaleiros de adestramento são mulheres, segundo a FEI (Federação Equestre Internacional). A atleta Giovana Pass, também do adestramento, tem apenas 18 anos e dividirá a arena com a veterana Julie Brougham, da Nova Zelândia, de 62 anos. “O corpo do cavalo, junto com a mente do cavaleiro e os dois corações unidos. Isso é lindo demais! É único e de arrepiar!”, emociona-se a brasileira.
O time brasileiro de hipismo será composto por Luiza Almeida, João Victor Oliva, Pedro Almeida, Manuel Almeida e Giovana Pass no adestramento; Ruy Fonseca Eventing, Márcio Carvalho Jorge, Nilson Moreira, Márcio Appel e Carlos Parro no CCE (Concurso Completo de Equitação) e Doda Miranda, Rodrigo Pessoa, Eduardo Menezes, Pedro Veniss, Felipe Amaral e Stephan Barcha no salto. As competições ocorrem até o dia 19 de agosto, com exceção dos dias 13 e 18, quando não haverá provas.
Leia também: