Nível de dificuldade no Salto aumenta a cada disputa
A cada dia de disputa o circuito fica mais difícil, exigindo ainda mais habilidades técnicas do conjunto
Quem acompanha as provas de salto do hipismo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não fica surpreso apenas com o bom desempenho dos atletas e seus cavalos. O circuito das provas do Complexo Esportivo de Deodoro, sob responsabilidade do course designer brasileiro Guilherme Jorge, é um espetáculo à parte.
Inspirado nas belezas do Brasil, os obstáculos criados pelo brasileiro parecem obras de arte e reproduzem pontos turísticos icônicos, como o Pelourinho e Elevador Lacerda, em Salvador, e Escadaria Selarón, no Rio de Janeiro.
Mas não se engane: a beleza do circuito não deve ofuscar a concentração dos atletas. A cada dia de disputa o trajeto fica mais difícil, exigindo ainda mais habilidades técnicas do conjunto. Conforme os obstáculos ficam mais altos e largos, o desafio em busca do ouro olímpico aumenta.
O Brasil, liderado por Doda Miranda, Eduardo Menezes e Pedro Veniss, encerrou as disputas em equipe da modalidade Salto na quinta posição, com 13 penalidades. O ouro ficou com a França, com apenas três penalidades, e a prata com os Estados Unidos, que cometeu cinco.
O trio brasileiro ainda tem chance de conquistar uma medalha olímpica nas provas individuais, que ocorrem na próxima sexta-feira.