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Olimpíada 2016

O que deu certo e o que deu errado no Rio durante os Jogos

21 ago 2016 - 14h18
(atualizado às 14h18)
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Movimentação no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro
Movimentação no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro
Foto: Clever Felix/Futura Press

O Terra levantou alguns pontos polêmicos e fez uma análise do que funcionou bem e que foi mal nos Jogos Rio 2016.

TRANSPORTE: Ninguém acreditava que o esquema adotado pela prefeitura para transporte de público nos Jogos fosse dar certo. Mas deu. Os corredores de ônibus funcionaram, a linha 4 do Metrô, exclusiva para os Jogos também e as vias expressas foram ótimas para o torcedor.

BOULEVARD OLÍMPICO: A aposta do prefeito do Rio de abrir a região da Praça Mauá até a Praça XV e instalar no meio delas a Pira Olímpica foi um acerto. A população invadiu o local para se divertir e o lugar teve movimento dia e noite. Atrações como o Bungee Jump de 40 metros fizeram fila desde a madrugada. Aliás, o carioca se jogou de braços abertos do Bungee Jump e nos Jogos Olímpicos.

Boulevard Olímpico ocupou uma antiga região degradada no centro do Rio
Boulevard Olímpico ocupou uma antiga região degradada no centro do Rio
Foto: Getty Images

VOLUNTÁRIOS: A presença de voluntários de outros países, falando diversos idiomas surpreendeu. Da parte dos brasileiros a simpatia e a boa vontade suplantaram a falta de informação, principalmente nos primeiros dias. Depois a operação se ajustou.

Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, com voluntários da Rio 2016
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, com voluntários da Rio 2016
Foto: Getty Images

SEGURANÇA: Com reforço do Exército, da Força Nacional era difícil algo dar errado no quesito de segurança. A Força Nacional se mostrou bem preparada para grandes eventos, tratando o público com educação e gentileza. Ainda assim as delegacias ficaram cheias de turistas registrando roubos e furtos. Mas no dia a dia o carioca sentiu a melhora da segurança, principalmente nas áreas próximas a locais de competição. O problema é que a partir de amanhã tudo volta ao normal. Ponto positivo para a resolução da polícia no falso assalto sofrido pela equipe de natação americana, que deu a Ryan Lochte medalha de ouro em mentira nos Jogos.

PARQUE OLÍMPICO: Foi o grande sucesso dos Jogos, tanto que a organização já pensa em abrir os portões do local durante os Jogos Paralímpicos, como forma de aproximar o público e de fazer a população se acostumar com o local que ficará de legado para a cidade.

Pira Olímpica foi instalada na Candelária, no centro do Rio
Pira Olímpica foi instalada na Candelária, no centro do Rio
Foto: Getty Images

ERRADO

COMIDA: O Rio tinha tudo para superar Londres no quesito alimentação, mas perdeu. Arenas ficaram sem comida às vezes antes de um evento começar e as pessoas tinham que sair para comprar e voltar depois. Os preços estavam nas alturas. Um cafezinho saiu a R$ 6. Os sanduíches e pizzas servidos eram pequenos e sem graça. Para parte da organização comer chegou a custar R$ 98 o quilo. Além disso, o McDonalds, patrocinador mundial dos Jogos, não colocou restaurantes no Parque Olímpico por conta da crise, o que prejudicou ainda mais a operação. Devem estar arrependidos.

FILAS: O torcedor enfrentou quase sempre muitas filas para entrar no Parque Olímpico. Quase sempre o problema foi por atraso na chegada dos membros da Força Nacional de Segurança nos locais. Isso depois que eles foram chamados. No início dos Jogos a checagem era feita por uma empresa sem nenhum conhecimento do assunto.

TRANSPORTE: O transporte funcionou sim, mas a prefeitura do Rio tentou enganar o carioca afirmando que era preciso comprar um bilhete especial de R$ 25 para andar pelo metrô da linha 4 e chegar ao Parque Olímpico. Nada disso. Quem tinha o vale transporte ou cartão do metrô da cidade poderia ter ido aos Jogos usando seus créditos. Quem tentou usar, se deu bem. Quem acreditou na prefeitura saiu no prejuízo. E as empresas de transporte esfregaram as mãos com os ganhos.  Os corredores da Família Olímpica deram um nó no trânsito da cidade. O transporte oficial também foi confuso. Horários não cumpridos, rotas equivocadas. As nadadoras da final dos 50 metros saíram da Vila Olímpica para o Parque Olímpico, que fica a 500 metros de distância e foram parar no Engenhão, que fica a 18km.

VOLUNTÁRIOS: O início foi bem ruim. Mais por culpa da organização que trocava portões, fechava acessos e deixou os voluntários perdidos. Aos poucos a operação foi entrando no eixo.

LUGARES VAZIOS: Repetindo o que aconteceu em Londres, muitos lugares ficaram vazios apesar de a organização dizer que os ingressos estavam esgotados. As explicações não convenceram. A semifinal do basquete masculino entre Austrália e Sérvia e a final do basquete feminino entre Estados Unidos e Espanha não estavam totalmente lotadas.

Coates lamenta os eventos com pouco público e diz que 'queria que tivesse mais torcida'
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Foto: Getty Images
Fonte: Pai Mandado Comunicação Pai Mandado Comunicação
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