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Paralimpíada 2016

Fabio Bordignon e Veronica Hipolito levam prata nos 100m

9 set 2016 - 18h24
(atualizado às 18h39)
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Fábio Bordignon em evento teste para as Paralimpíadas do Rio
Fábio Bordignon em evento teste para as Paralimpíadas do Rio
Foto: Getty Images

O Brasil faturou duas medalhas nesta tarde de sexta-feira, pelo atletismo dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Os vencedores da vez foram Fabio da Silva Bordignon e Veronica Hipólito, ambos nos 100m rasos, porém em categorias diferentes de competição.

Bordignon, venceu a prata nos 100m rasos masculino, categoria T35 - dedicada aos atletas com coordenação limitada não-cadeirantes. O brasileiro cruzou a linha de chegada em 12s66. O ouro ficou com o ucraniano Ihor Tsvietov, que liderou a prova em 12s31. O argentino Hernan Barreto completou o pódio, faturando o bronze com 12s85.

"Significado da medalha muito grande, costumo dizer para as pessoas que tudo o que conquistamos temos que tratar como grandes coisas, tem um significado tremendo, coroando coisas que aconteceram na minha vida, fico emocionado, minha mudança de modalidade do futebol de 7 pro atletismo, graças aos meus amigos, familiares, meu clube, técnico, investiram bastante em mim e a medalha veio como uma prova que tenho talento, é uma prata com gostinho de ouro", disse Bordignon ao canal Sportv.

Veronica Hipólito, de apenas 20 anos, também conquistou a prata na tarde desta sexta-feira. A brasileira, que sofreu uma paralisia cerebral após um tumor e um AVC na adolescência, correu nos mesmos 100m rasos de Bordignon, mas na categoria T38 (também para atletas de coordenação limitada), chegando à segunda colocação em 12s88.

A prova foi liderada pela britânica Sophie Hahn, que marcou 12s62. O bronze também foi para a Grã-Bretanha, com a atleta Kadeena Cox, terceira colocada com 13s01 totais. A brasileira Jenifer Santos, que também disputou a final da corrida, chegou em oitavo lugar, com 13s61.

"Eu não posso deixar de falar que o que aconteceu hoje é incrivel, eu sou medalhista paralímpica com 20 anos! Isso é incrível! Fazia muito tempo que eu não competia com as adversarias mais fortes, talvez isso tenha pego um pouco, mas eu estava com um sangue nos olhos absurdo. Eu nunca imaginei que ia ter tanta gente gritando por mim, tanta vibração, foi maravilhoso", falou Hipólito, também ao canal Sportv.

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