Qual o destino das piras olímpicas e a do Pan 2007?
Dois meses após os Jogos do Rio 2016, a pira olímpica instalada na Orla Conde, na região central da cidade, continua atraindo cariocas e turistas e já se tornou local de celebração do megaevento esportivo. A ideia da prefeitura, que comprou os direitos de explorar o símbolo olímpico, é mantê-la em frente à Igreja da Candelária, sem prazo definido.
Já a pira que foi apresentada ao mundo nas festas de abertura e encerramento dos Jogos, realizadas no Maracanã, voltou para o artista que a idealizou, o americano Anthony Howe. Na verdade, ele assina a autoria das duas esculturas.
Segundo do diretor de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, a pira acesa no Maracanã em 5 de agosto foi importada com isenção fiscal e devolvida a Howe. O custo com a escultura, no entanto, não foi revelado.
O símbolo chamou a atenção pela beleza - uma escultura que representava o sol, com formas no topo que lembravam um espiral, assim como a que permanece no centro da cidade. Howe é famoso no mundo todo por criar obras repletas de efeitos visuais.
Pan
A pira do Pan-Americano de 2007, realizado no Rio, também fazia referência ao sol. Concebida pela carnavalesca Rosa Magalhães, tinha um formato arredondado e funcionou bem nas cerimônias, embora sem o impacto da obra de Anthony Howe.
Em contato com o Terra, ela contou que fez o desenho do símbolo, remetido em seguida para a Austrália, e só passou a ter acesso às etapas de produção via Skype. "Ninguém mais podia vê-la no Brasil. Só eu. Faltando 10 dias para o Pan, a pira chegou aqui. Não sei que fim levou, eu não poderia guardá-la por falta de espaço".
De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a pira foi desmontada e ficou guardada no Maracanã após o Pan.