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Olimpíada 2016

RJ: equipe de vela não teme pressão por medalhas em 2016

29 jul 2014 - 15h35
(atualizado às 15h36)
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Bicampeão olímpico, Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de Vela
Bicampeão olímpico, Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de Vela
Foto: Daniel Ramalho / Terra

O COB não revela o número correto, mas das 27 medalhas previstas para a equipe brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016, boa parte tem que vir da vela. Afinal, só o judô, com 19 medalhas, tem mais conquistas olímpicas que a vela - 17 no total.

Bicampeão olímpico, Robert Scheidt não vê pressão exagerada sobre os atletas. “A meta do COB é ambiciosa e realista. Se ela vai se tornar realidade depende da semana. Vela não é um esporte tão racional quanto a natação ou atletismo, por exemplo. A gente depende do clima, de tomar a decisão certa na hora certa. Hoje temos quatro ou cinco classes com chances reais de medalhas e esperamos que até 2016 cheguemos com sete ou oito”, disse. 

Para Torben Grael, técnico da equipe e também medalhista olímpico, a vela tem obrigação de manter a tradição de conquistar medalhas. “Quantificar número de medalhas agora, é difícil. O importante é chegar perto dos Jogos com o maior número de equipes com chances. Quanto mais bem preparado, mais confiante e maior probabilidade de bom resultado”, disse.

Para a filha de Torben, Martine, que tenta chegar à sua primeira Olimpíada, a pressão que o próprio atleta se impõe já é suficiente. “A vela depende do momento de cada atleta. O importante é estar ciente do que você fez e não colocar expectativas acima da realidade. Todo mundo sabe, desde 2009, que o tempo passaria rápido e 2016 estaria logo ali. Sempre dá frio na barriga, no tiro da largada de qualquer campeonato”, minimizou.

Martine disse que o pai e técnico faz questão de lembrar aos atletas que os Jogos Olímpicos são como qualquer competição, e que todos já sabem que precisam fazer o melhor. “Temos muito o que melhorar. Tivemos problema com equipamento, que está melhorando bastante. O COB e a Confederação Brasileira de Vela fizeram muitos investimentos na área, tanto fora, quanto aqui. Estamos com os melhores treinadores possíveis. Com estrutura de fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. Mas os resultados do ano falam por si: são 10 classes e duas equipes por classe, dessas, sete estão entre os 10 do ranking e duas entre as duas primeiras”, afirma.

Torben destaca ainda o fato de os brasileiros poderem treinar nas cinco raias olímpicas da Baía de Guanabara. Medalhista olímpico, Bruno Prada diz que isso será uma vantagem. “A gente conhece tudo muito bem. A Baía tem uma entrada estreita de água; a água entra forte, depois distribui de um jeito e a maré é bem diferente todos os dias”, disse. Para Robert Scheidt o resultado do Rio vai dar uma boa noção do que vai acontecer dentro de dois anos. “Um resultado positivo aqui te dá confiança e mostra que você está no caminho certo”. 

Fonte: Terra
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