Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Olimpíada 2016

RJ: lixo da Baía de Guanabara não atrapalha, dizem iatistas

29 jul 2014 - 13h18
(atualizado às 13h34)
Compartilhar
Exibir comentários

O lixo da Baía de Guanabara não preocupa a equipe brasileira de Vela, que foi apresentada nesta terça-feira e que, a partir de sábado, disputa o primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos de 2016. Para o bicampeão olímpico Robert Scheidt as condições melhoraram mas ainda há muito o que fazer. “Essa semana de treinos não tivemos problemas, mas pode acontecer, caso chova muito. A maré de dentro para fora pode trazer muito saco de lixo para a água”, advertiu.

Robert Scheidt afirmou que situação vai se complicar se chover
Robert Scheidt afirmou que situação vai se complicar se chover
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Para Bruno Prado, prata em Pequim e bronze em Londres, o brasileiro sabe bem como se livrar do lixo na hora da competição. “Tem esse problema há bastante tempo, mas o brasileiro sabe se adaptar a essas condições. A gente sabe como tirar o lixo do leme. Depende da sorte, do tempo; se chove e traz mais coisas da borda. Tem semana que a água está maravilhosa, tem semana muito ruim a e gente espera ter uma semana de sol”, afirmou.

Técnico da seleção de vela, Torben Grael lamentou que o problema da poluição da Baía ainda não tenha sido resolvida. “Não é uma boa imagem, e gostaríamos de ver isso solucionado, mas isso não é o foco dos atletas. Se o problema for minimizado, é bom para todos. Em algumas classes, é difícil ver o lixo submerso e pode prejudicar a qualquer um, mas espero que isso não aconteça”, disse.

Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de vela
Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de vela
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Bruno Prada disse ainda que os atletas não querem mais saber das promessas feitas por governantes de que vai estar tudo resolvido até 2016. “Realmente não sei quais são as promessas, mas em dois anos não se resolve nada. Moro em São Paulo e temos a mesma situação no rio Pinheiro s e no rio Tietê. Gastam milhões todos os anos, e o lixo e o esgoto seguem lá. Talvez não seja prioridade dos governos”, reclamou.

Os 30 atletas brasileiros que vão entrar na água a partir do próximo sábado vão ficar concentrados no Rio Yatch Clube, em Niterói, e vão se deslocar para a Marina da Glória antes das competições em botes. No total, 32 países vão participar das regatas entre os dias 2 e 9 de agosto. A equipe brasileira se prepara para o mundial de Vela, que será disputado em Santander, na Espanha, no mês de setembro. Após a competição do Rio, a Federação Brasileira de Vela vai divulgar qual vai ser o critério de seleção dos competidores para os Jogos Olímpicos do Rio.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade