‘Tentando facilitar pra que outros não sofram tanto’, diz Bia Ferreira sobre conquistas olímpicas

Em sua última Olimpíada, Bia Ferreira celebra medalhas: "Mostrei que é possível" :

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A boxeadora Bia Ferreira, promessa para a Olimpíada deste ano, ficou com a medalha de bronze em Paris. Essa é sua segunda conquista olímpica, já que levou prata em Tóquio-2020. Em entrevista exclusiva ao Terra, transmitida no programa Paris É Delas, nesta quarta-feira, 7, a atleta disse que é legal ter as duas medalhas e que, com isso, mostrou para o boxe brasileiro que é possível.

• Paris É Delas é o programa oficial do Terra com os principais acontecimentos dos Jogos de Paris, oferecido por Vale. Assista aqui no Terra.

“Eu fui a primeira e eu acredito que vão vir muitas e muitos aí. Eu torço. Vou ficar acompanhando, vou ficar nessa expectativa de que quebrem essa barreira aí. Eu gosto de fazer história, eu gosto de ser a primeira, mas eu sei que eles vão batalhar e vão treinar muito pra isso poder ser comum daqui pra frente”, falou a atleta.

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Sobre ser referência, Bia Ferreira disse ficar muito orgulhosa. “É todo um processo. E a gente tá tentando facilitar pra que outros não sofram tanto, já peguem um pouco mais fácil, mas que continuem fazendo história também. Eu fico muito feliz. Eu quero que o boxe cresça, que iguale tudo e que a gente continue sendo essa referência que a gente já é no esporte”.

Após a derrota para a irlandesa Kellie Harrington na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris, no sábado, 3, a boxeadora brasileira afirmou que irá se aposentar para, agora, seguir rumo aos desafios do boxe profissional. A expectativa, como contou ao Terra, é matar a saudade da família. 

“Vou lá na minha terrinha. Tem um tempinho que eu não vou em Salvador. Vou lá recarregar energia. Mas já pensando já nas próximas metas, né? Que é colecionar cintos. Que é também aprender muito. Eu tenho muito o que aprender ainda no boxe profissional”, complementou a boxeadora.