Algoz de judoca brasileiro é acusado de violência doméstica e procurado pela polícia
Akil Gjakova, de Kosovo, passou a ser investigado pela polícia desde abril
Akil Gjakova, de Kosovo, foi o responsável por colocar fim ao sonho de uma segunda medalha olímpica de Daniel Cargnin. Foi a primeira vez que o brasileiro perdeu em uma luta de estreia em todo o ciclo olímpico. Apesar de um currículo vitorioso, o algoz do gaúcho enfrentou problemas com a polícia neste ano.
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Em abril, Gjakova foi acusado de violência doméstica pela esposa. As forças de segurança do Kosovo chegaram a expedir um mandato de prisão contra o atleta de 28 anos. Na ocasião, a polícia do pequeno País europeu emitiu um comunicado pedindo auxílio da população para encontrar o lutador, sem explicar mais informações sobre a acusação: “A polícia de Kosovo está pedindo a todos os cidadãos que tenham informações sobre a localização do suspeito que notifiquem a delegacia de polícia mais próxima”.
Anteriormente, a esposa de Gjakova já havia registrado um boletim de ocorrência contra o lutador. De acordo com a Reuters, o mandado de prisão contra o judoca saiu no momento em que Kosovo vivia o choque por dois casos de feminicídio em menos de uma semana.
Aos 28 anos, o judoca acumula 62 medalhas ao longo da carreira, iniciada em 2011. Diante das acusações, a Federação de Judô do Kosovo revelou ter entrado em contato com Gjakova, mostrou confiança em sua inocência e afirmou que o atleta se entregaria às autoridades quando voltasse ao País.
Nesta manhã, Gjakova venceu Cargnin com dois waza-aris. O duelo foi válido pela primeira fase da categoria até 73 kg em Paris-2024.